Em meio a tensões semelhantes ao confronto sobre a primeira secretária do Conselho Diretor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) se pronunciou pela deputada Janaina Riva (MDB) para esse cargo. O parlamentar recebeu, assim, 15 assinaturas da Array
“É uma resolução da parte e do tribunal. Eu, deputado Valdir Barranco, já havia acatado a convocação do deputado Max Russi (PSB) para a presidência e agora passo também para Janaina”, disse Lúdio.
Segundo o petista, embora tenha divergências em diversas pautas com o parlamentar, ele reconhece sua trajetória dentro do parlamento em busca de espaços.
“Janaina já vem pedindo essa área há muito tempo. Ela tem a liberdade de preencher esta área vital. Ela é a única mulher na Assembleia e merece ocupar um espaço de poder”, acrescentou.
A opinião pública de Lúdio surge em um momento em que o governo de Mauro Mendes (União) revelou seu objetivo de interferir no conflito, indicando mais um chamado para o cargo.
Após a nomeação dos deputados Beto 2 em oposição a 1 (União) e Dilmar Dal Bosco (União), o Palácio apresentou a convocação do deputado Carlos Avallone (PSDB), alegando que o tucano seria mais independente por pertencer a um partido.
Nos últimos dias, o presidente da Casa Civil, Fábio García (União), conversou separadamente com deputados de base com o objetivo de alçar voo a favor de Janaina Riva.
Um dos principais argumentos é que sua eleição para o Conselho de Administração significaria a volta da “era Riva”, em referência ao pai do parlamentar, José Geraldo Riva, que liderou o parlamento por 20 anos e admitiu pagar mensalmente. cotas para vários deputados.
Apesar do discurso, os deputados mantiveram o apoio ao parlamentar. O jornalista falou com vários deputados sob condição de anonimato.
“Há um sentimento de independência muito forte entre nós. O governo está interferindo em um assunto interno. E não estamos satisfeitos com isso”, disse um dos apoiadores de Janaina que pertence à base do governo.
Outro deputado disse que não se oporia a ele porque fugir significaria que não honraria o acordo.
“Na política, as palavras são tudo. Manter a palavra é uma obrigação para um político. E possivelmente não vou quebrar o que prometi. Dei minha palavra a Janaina e irei até o fim”, disseram alguns. outro deputado.
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