MPF recomenda que OLX anuncie venda ilegal de mercúrio

29/07/2024 às 18h24

Ministério Público Federal (MPF) ‧ Foto: Assessoria Polícia porte A-A

O Ministério Público Federal (MPF) está exigindo que o site da OLX remova anúncios de venda ilegal de mercúrio e tome medidas para combater a venda de mercúrio em sua plataforma. A empresa tem 30 dias para apresentar uma reação por escrito indicando se o conselho foi seguido.

De acordo com o aviso emitido por meio do 2º Escritório da Amazon Ocidental, a empresa terá que respeitar seus próprios termos de uso, que proíbem expressamente a venda de mercúrio, e suas ferramentas de verificação de publicidade, para que não sejam mais publicados. Conteúdo relacionado ao comércio de mercúrio em seu site.

Caso decida manter os anúncios, a plataforma terá que se identificar estritamente com o comércio de mercúrio, exigindo que o anunciante forneça documentos que comprovem a origem, autorização para importar a substância e as licenças ambientais exigidas por lei.

Poluição: O mercúrio é um poluente extremamente prejudicial que representa perigos para o meio ambiente e para a vida humana. No Amazonas, foi descoberta contaminação por mercúrio em 50% dos peixes dos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira, o que está diretamente relacionado à expansão do garimpo ilegal.

De acordo com um estudo realizado pela Fiocruz, em colaboração com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o Greenpeace, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), o Instituto Socioambiental e o WWF-Brasil, os peixes se alimentam da população Em seis estados da Amazônia brasileira, as concentrações de mercúrio são 21,3% maiores do que o permitido. Além disso, a substância é fornecida a 56% das mulheres e jovens Yanomami que vivem na região do Maturacá, segundo estudo realizado em 2019 por meio da Fiocruz.

Consulta pública – Atualmente, o MPF abriu consulta pública visando obter dados sobre as consequências socioambientais derivadas do uso do mercúrio no processo de mineração, sobre movimentos para redução do impacto ambiental do uso deste aço na mineração de ouro, bem como a descoberta de oportunidades para o uso sustentável do mercúrio na exploração de minerais de ouro e a burocracia de compatibilização entre a atividade minerária e a Convenção de Minamata sobre Mercúrio, ratificada pelo Decreto nº nove 470/2018. A iniciativa é componente do inquérito civil nº 1. 13. 000. 002527/2023-60. As contribuições poderão ser pagas até às 18h. Em 21 de agosto.

Fonte: Ascom MPF

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