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08/02/2024 21:16, atualizado em 08/02/2024 22:10
Em meio às incertezas sobre os resultados eleitorais da Venezuela, o presidente Nicolás Maduro, que afirma ter sido reeleito, mantém contato constante com o assessor especial do presidente para Relações Exteriores, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-chanceler Celso Amorim.
“Falei com Lula há 15 dias. Mas estou em contato permanente com Celso Amorim e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira”, disse Maduro em entrevista no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano.
Além disso, o venezuelano agradeceu o voto conjunto dos governos do Brasil, México e Colômbia, publicado nesta quinta-feira (8/1). Os 3 países reconheceram a vitória de qualquer um e pediram uma “verificação imparcial” dos votos, além de um respeito não fácil à “soberania da vontade do povo venezuelano”.
“Os presidentes Lula, Petro e Obrador correm juntos para respeitar a Venezuela. Para que os Estados Unidos não façam o que estão fazendo”, disse o líder chavista. “Eles emitiram uma declaração muito, muito inteligente. Parabenizo os presidentes Petro, López Obrador e Lula. Muito obrigado, em nome de toda a Venezuela.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (2), Nicolás Maduro afirmou ainda que está em “contato permanente” com Celso Amorim e Mauro Vieira e que conversou pela última vez com Lula. . . pic. twitter. com/YNZGgjnZwc
— Métropoles (@Metropoles) 2 de agosto de 2024
Enviado por Lula para acompanhar as eleições na Venezuela, o ex-embaixador Celso Amorim retornou ao Brasil na última terça-feira (30/07). Durante sua estada no país vizinho, o assessor acompanhou o desenvolvimento das eleições, marcadas pela falta de transparência e protestos estrangeiros.
Embora tenha fornecido os cadernos eleitorais contendo o conhecimento da eleição, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou na sexta-feira (8/2) a vitória de Maduro, com 51,95% contra 43,18% do opositor Edmundo González.
Os números diferem dos publicados pela oposição, que aponta para o ex-diplomata Edmundo González com 67% dos votos válidos de acordo com as atas da coalizão de oposição.
Desde as eleições, o regime chavista atribui o atraso na publicação das atas a um suposto ataque de hackers que afetou o sistema de transmissão do órgão, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil.
A demora na apresentação do conhecimento provocou diversas críticas estrangeiras e atitudes mais firmes, especialmente dos Estados Unidos e da Argentina, que identificaram Edmundo González como o novo presidente da Venezuela.
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