O Paraguai é um destino famoso para estrangeiros que compram alimentos por meio de brasileiros, devido à facilidade de deslocamento para o país, que tem fronteira terrestre com o Brasil por diversas cidades, e aos custos competitivos e atrativos dos produtos, além de “eletrônicos”.
O chamado paraíso de compra de alimentos para os brasileiros, onde se concentram diversos pontos de venda, está localizado nas regiões de fronteira, em Pedro Juan Caballero (PY) com Ponta Porã (MS), Salto do Este (PY) com Foz do Iguaçu. (PR) e Salto del Guairá (PY) com Guaíra (PR) e Mundo Novo (MS).
Não é incomum que outras pessoas de todo o país façam turismo de compras presencial no país vizinho.
No entanto, uma dúvida muito comum hoje, com a ascensão do e-commerce, é se é possível fazer compras online em estabelecimentos de varejo paraguaios e obtê-las em endereços no Brasil.
Não há uma resposta unânime para essa pergunta, mas na maioria dos casos não há entrega para o Brasil. Embora vários pontos de venda paraguaios ofereçam serviços de comércio eletrônico, o transporte direto para o Brasil ainda enfrenta desafios.
O Shopping China, por exemplo, um dos centros comerciais de alimentos mais conhecidos do país vizinho, não vende online em todo o mundo.
Um dos pontos que torna o e-commerce estrangeiro pouco atrativo é a burocracia e os impostos que acompanham essa transação.
Os estrangeiros que compram como usuário no Paraguai estão isentos do imposto sobre valor agregado (IVA). Como é possível viajar para o país de carro ou ônibus, esse modo de comprar alimentos como usuário é amplamente adotado.
O limite mensal de compras no Paraguai para trazer para o Brasil, sem pagar impostos, é de US$ 500 por via terrestre e US$ 1. 000 por via aérea ou marítima. Isso inclui todas as peças compradas e precisará ser cumprida para evitar cobranças adicionais na alfândega brasileira. .
No caso das compras online, não existe essa isenção e todas estão sujeitas a impostos, que, combinados com outros impostos de importação implementados por meio da Receita Federal quando os produtos entram no país, acabam inflacionando o preço, fazendo a compra e promovendo a compra do produto.
No entanto, as vendas não são proibidas e alguns pontos de venda online paraguaios se adaptaram ao mercado global e oferecem entregas para o Brasil, resta verificar se a loja em questão oferece esse serviço e quais são as condições, como preços e entrega. vezes.
Alguns pontos de venda paraguaios também funcionam em plataformas em mercados estrangeiros, como Amazon ou eBay. Esses sites oferecem recursos de remessa para o exterior e são menos difíceis de navegar para os consumidores brasileiros. No entanto, os regulamentos fiscais permanecem os mesmos.
Os principais pontos de venda fronteiriços realizam comércio eletrônico, mas não entregam para o Brasil. São:
O Shopping China não entrega para o Brasil. O shopping possui 3 pontos de venda nas cidades fronteiriças do Brasil, no Mato Grosso do Sul e no Paraná.
Segundo dados disponíveis no site Shopping China, os brasileiros podem até acessar a loja online e adicionar os produtos ao carrinho, mas não conseguem finalizar a compra, já que todos os envios são limitados ao território paraguaio e não há opções de entrega para o exterior. . .
Localizada em Pedro Juan Caballero, a loja clássica possui um enorme estoque de produtos importados de grife, além de informática e cosméticos, mas envia para o Brasil.
Assim que você abre o site da loja, aparece um gelo em letras maiúsculas que diz: “Enviamos para o Brasil, as vendas online são apenas em território paraguaio”.
O Shopping Planet Outlet, localizado no Paraguai, não faz entregas para o Brasil. As compras devem ser feitas como usuário na loja, que faz parte do Grupo Shopping China e se destaca por oferecer produtos com descontos significativos.
A Casa Nissei não envia para o Brasil. Todos os produtos adquiridos devem ser retirados na loja localizada em Ciudad del Este, no Paraguai.
Outros pontos de venda menores serão verificados caso a caso, mas no máximo não oferecem remessa para o exterior.
Além do preço do produto, é fundamental considerar os custos de envio e possíveis custos de importação.
O Brasil possui uma fórmula de impostos e taxas de importação que pode afetar significativamente o preço final do produto.
De acordo com a Agência Tributária Federal, as compras no exterior com declarações de importação enviadas a partir de 1º de agosto de 2024 já estão sujeitas a uma nova forma de tributação.
“Essas novas regulamentações visam criar um ambiente mais justo para os produtores nacionais, garantindo que as compras estrangeiras não prejudiquem a competitividade das empresas brasileiras”, diz um comunicado publicado no site da Receita Federal.
Com a nova forma de impostos, quem compra de qualificados na República Popular da China paga todos os impostos no momento da compra e a saída da mercadoria no Brasil é mais rápida.
Para compras de até US$ 50, o imposto é de 20% do preço do produto. Acima de US$ 50, a taxa sobe para 60%, que é um imposto federal. As compras também estão sujeitas a um imposto de 17% sobre a circulação de mercadorias e o fornecimento de mercadorias (ICMS), que é o imposto pago aos estados.
Uma calculadora de impostos pode ser obtida no site da Receita Federal, onde podem ser feitos cálculos para estimar os impostos sobre a propriedade conjunta.
Para compras presenciais, como já mencionado, o limite de isenção é de US$ 500 por via terrestre e US$ 1. 000 por via aérea ou marítima.
Esses valores são válidos por 30 dias. Caso o viajante retorne ao Brasil antes desse período e faça novas compras, estas serão cobertas pela isenção de taxas.
Além do valor, também existem limites quantitativos para determinados produtos, como bebidas alcoólicas, cigarros, perfumes e dispositivos eletrônicos. Por exemplo:
Esses limites estão sujeitos a alterações, por isso é uma boa ideia verificar os regulamentos existentes do IRS antes de viajar.
Caso as compras ultrapassem esses limites, o viajante deverá reivindicar os produtos e pagar imposto de 50% sobre o valor que ultrapassar a cota.
A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanha a evolução dos mercados externos desde (5) para cá, que vivem tensões nesta segunda-feira (5) por medo de uma desaceleração da economia norte-americana.
A avaliação do Ministério da Fazenda é que, se uma situação de desaceleração da economia norte-americana for confirmada, mas sem recessão, a economia brasileira poderia simplesmente se beneficiar da redução das taxas de juros nos Estados Unidos.
Para os assessores do ministro Fernando Haddad (Fazenda), com o alívio das taxas de juros pelos Estados Unidos, o Brasil pode ser apenas um componente do diferencial de juros (a distância entre as taxas de juros estrangeiras e brasileiras).
Há alguém no sector económico que acredita que o anúncio da chamada do director de política financeira da Colômbia, Gabriel Galípolo, para liderar o establishment poderia, à margem, ser útil, porque mitigaria o ruído.
Alguns técnicos entrevistados no relatório consideram que é possível que o Banco Central já tenha intervindo no mercado de câmbio. O que esses defensores querem dizer é que, em outras condições como essa, o BC interveio.
O temor é que o aumento da pressão sobre o dólar possa se transformar em mais inflação no curto prazo, sugerindo que a Colômbia está começando a ver o desejo de aumentar as taxas de juros.
No mês passado, economistas consultados através do relatório opuseram-se à intervenção expressa do banco central na taxa de câmbio. Para eles, a alta do dólar estava mais relacionada à confiança na política fiscal do país.
*Informações da Folhapress
O dólar fechou com alta de 0,53% nesta segunda-feira (5), a R$ 5,739, com investidores temendo uma recessão na economia norte-americana.
A moeda atingiu R$ 5. 865 na máxima do dia, mas a alta desacelerou depois que novos insights econômicos dos Estados Unidos reduziram a confiança dos investidores no risco. O valor final desta segunda-feira é o maior desde 21 de dezembro de 2021, quando também chegou a R$ 5. 739.
A Bolsa de Valores do Brasil fechou em queda de 0,46%, para 125. 269 pontos. No pior momento da sessão, o Ibovespa registrou perdas de 2,2%, mas se recuperou no dia, também sustentado pelos fortes ganhos do Bradesco.
Os mercados globais foram atingidos por temores de uma contração na economia mundial.
A bolsa japonesa caiu mais de 12%, o pior resultado em 37 anos. A certa altura, a queda dos stocks desencadeou um mecanismo de “disjuntor” que interrompe as negociações para permitir aos mercados digerirem as oscilações gigantescas.
“A reação do mercado reflete a deterioração das perspectivas econômicas para os Estados Unidos”, disse Jesper Koll, chefe da empresa monetária Monex Group. “Foi um espirro em Nova York que causou a pneumonia japonesa. “
O colapso da bolsa japonesa estendeu-se a outros mercados, como Coreia do Sul (-8,8%), Taiwan (-8,35%), Singapura (-4,07%) e Índia (-2,6%). Na Europa, o índice de seis STOXX atingiu o seu ponto mais baixo em mais de seis meses, no mínimo do dia, e fechou em queda de 2,17%.
Nos Estados Unidos, o Dow Jones perdeu 2,60%, enquanto o S
Os efeitos dos temores de contração diminuíram no Brasil até o meio da tarde, quando a divulgação de uma medida de atividade no setor norte-americano aliviou parte do pânico nos mercados.
“O PMI dos EUA contribuiu para isso, diluindo os temores de um pouso de emergência para a economia. “
A crença numa desaceleração na maior economia do mundo começou após a divulgação de duras informações do mercado na sexta-feira.
As folhas de pagamento mostraram que os Estados Unidos adicionaram 114. 000 empregos no mês passado, em comparação com 175. 000 esperados, e a taxa de desemprego subiu para 4,3 por cento, enquanto as autoridades monetárias esperavam que mais se mantivessem. para 4,3%.
Com os novos números, a tese tem um compromisso unânime entre os agentes monetários. E se no passado havia dúvidas sobre a opção de redução, agora a discussão se concentra em seu escopo.
Alguns bancos primários de Wall Street, como JPMorgan e Citigroup, revisaram suas previsões para o ano e agora esperam um corte de 0,50 ponto percentual nas taxas de juros na próxima reunião.
É o que aparece também na ferramenta CME FedWatch, que recolhe as estimativas dos investidores sobre a política financeira norte-americana: 85,5% deles acreditam que as taxas de juro cairão 0,5 ponto. porcentagem, enquanto os 14,5% restantes esperam 0,25.
Em seu ponto atual desde julho de 2023, a taxa de referência é a mais alta em mais de duas décadas. Alguns investidores acham que o Federal Reserve pode ter esperado muito tempo para iniciar o ciclo de flexibilização.
“O Fed provavelmente teria adormecido neste ponto. Especialmente em face do presidente Jerome Powell, a autoridade mais “acomodatícia” no início do ano, quando a conscientização sobre a inflação era estranhamente alta. Nas últimas semanas, quando o conhecimento começou a agir com mais frequência, o Federal Reserve tentou corrigir a situação sendo um pouco mais agressivo do que o necessário”, explica César Garritano, economista-chefe da SOMMA Investimentos.
O termo “acomodatício” refere-se a uma postura mais branda dos bancos centrais sobre as taxas de juros, indicando uma maior disposição para cortá-las. “Hawkish” é o oposto: demonstra um tom mais competitivo, com sintomas de manutenção de graus máximos e contrações ainda maiores.
De acordo com a análise de Garritano, o Federal Reserve foi “agressivo quando fingiu estar confortável e confortável quando fingiu ser agressivo”.
Após a decisão da última quarta-feira, e no meio da pressão do mercado para a flexibilização financeira, surgiram apostas de que a Reserva Federal poderia até realizar uma reunião de emergência para reduzir as taxas de juro antes de Setembro.
O Pão de Açúcar subiu 14,98%, à frente do balanço das empresas que será divulgado na terça-feira.
No lado negativo, a Vale caiu 4,02%. As ações ordinárias e apreciadas da Petrobras fecharam com perdas de 0,83% e 0,08%.
*Informações da Folhapress
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