Há algumas décadas, o Chevrolet Blazer era o SUV da picape S10 no Brasil. Desde 2012, essa função foi assumida pelo Trailblazer, que recentemente ganhou uma atualização visual. Nos Estados Unidos, a Blazer segue vida sozinha e agora volta ao mercado brasileiro com novo posicionamento.
Torna-se um SUV elétrico com um visual esportivo que pode lhe render o nome de “substituto espiritual” para o Camaro. Os preços foram revelados no fechamento desta edição, mas espera-se entre R$ 400. 000 e R$ 500. 000 em sua versão exclusiva, a RS, rivalizando com o BMW iX3, o Porsche Macan e, por que não, o Array, da Ford. Mustang Mach-E.
É inegável que o novo Blazer tem presença, seja na aparência, seja nas dimensões. A dianteira traz faróis full LED conectados por meio de uma barra de luz interrompida pelo acessório Chevrolet, além de painel preto brilhante que funciona como grade.
Existem poucas rugas na lateral, mas as existentes adicionam personalidade, como as próximas ao para-lama dianteiro esquerdo, que escondem os bicos de carregamento. As belas rodas de 21 polegadas também se destacam. Na traseira, as luminárias LED passam em 3 outras direções.
O SUV também é grande: tem 4,88 metros de comprimento (mais que um Jeep Commander), 2,20 m de largura, 1,65 m de altura e uma impressionante distância entre eixos de 3,1 metros. No porta-malas, a capacidade é de 436 litros, volume embora menor que o de sedãs compactos, como o Volkswagen Virtus e seu “irmão” Onix Plus.
Essa bela aparência se repete no interior do bonde, que possui um acabamento de qualidade com tecidos emborrachados e uma variedade de texturas e brilhos. Nos bancos, por exemplo, existem pelo menos 3 outros tipos de tecidos em uma combinação elegante.
No painel há costuras azuis e vermelhas, saídas de ar circulares (que a GM diz se referirem ao Camaro) com detalhes em vermelho, iluminação ambiente LED em outras 26 cores e alguns controles físicos. Se você procura a alavanca de câmbio ela não estará no console central, mas sim em uma alavanca, na roda guia, à direita, como em um carro Mercedes-Benz.
Os controles dos faróis, por outro lado, não estão localizados na alavanca à esquerda da roda guia, mas na central multimídia. Ou seja, é um carro que exige uma curva de aprendizado para enfrentar tanta “modernidade”.
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O foco das atenções na cabine são todas as telas. O painel, cuja aparência e tipos de dados podem ser personalizados, mede 11 polegadas. A central multimídia mede 17,7 polegadas e é o número máximo de controles do veículo, como os já citados para os faróis.
A multimídia é fornecida com fórmula do Google que não necessita de Android Auto ou Apple CarPlay, já que a fórmula local do veículo permite o download de programas como navegação e áudio diretamente da loja do Google. Porém, ao desligar o celular, a fórmula exige que o proprietário tenha um plano de conhecimento pago do veículo para que as funções funcionem. Caso contrário, não terá características distintivas. No entanto, existem portas USB Type-C e um carregador de indução para carregar telefones.
Ainda entre os equipamentos, há aquecimento nos bancos externos dianteiros e traseiros, ventilação e mudanças de força nos bancos dianteiros, e memória para o motorista, volante aquecido, teto solar panorâmico elétrico, porta-malas elétrico, som Bose, câmera 360°, traseira. Espelhos internos digitais e sistemas de assistência ao motorista, como frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo, aviso de ponto cego, luzes automáticas no teto, monitoramento de manutenção de faixa e alerta de movimento lateral para evitar ferimentos ao abrir portas.
No espaço interior, outras três pessoas (mesmo as altas) sentir-se-ão confortáveis no banco de trás, porque o habitáculo é largo e o chão é plano. Além dos assentos aquecidos, há saídas de ar e portas USB tipo C.
O Blazer RS é fornecido com um motor elétrico traseiro (ou seja, tração traseira) com 347 cv e 44,9 kgfm. De acordo com a GM, você pode ir de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos, um tempo próximo ao de um Camaro (que faz isso em 5,3 segundos) e para um carro de 2. 495 kg.
A aceleração, claro, é inteligente e rápida, mas com um leve “sacudidão” ao acelerar em direção a outros modelos, mesmo no modo de direção esportiva, que se encontra nas categorias Normal e Neve/Gelo além do modo tradicional.
A orientação é ajustada em função do comprimento do carro, com um peso inteligente que o torna direto e reforça o espírito desportivo do SUV. Em curvas mais fechadas, ele é obediente, mesmo, novamente, com um veículo gigante e pesado. A baixa gravidade média, graças à bateria, também contribui para a dinâmica.
A suspensão tem uma configuração mais rígida e não permite que o Blazer role ou role mais. Ainda não é possível saber como a suspensão se comportará na rua.
A bateria de 12 módulos tem 102 kWh e, segundo a Chevrolet, com o Inmetro, há uma autonomia projetada de 481 km, uma das maiores do Brasil. Pode ser carregado até 22 kW em CA (carregamento lento) ou até 190 kW em CC (carregamento rápido). Neste último, o logotipo aponta para 40 minutos para atingir uma carga de 0 a 80%.
A multimídia também possui recursos de carregamento inteligentes, como agendamento e tarifa máxima em determinados dias da semana, além de programar o clima quando o carregamento estiver quase completo. O Google Maps nativo mostra rotas de consumo de bateria, mostra pontos de carregamento e estimativas. a tarifa restante quando você chegar ao seu destino.
A nova personalidade dá mais brilho à Blazer, com direito a uma participação especial no filme “Barbie”, líder mundial no boxe em 2023. Mas, aqui, você precisará de coragem inteligente para competir pela posição entre os modelos premium. . Design, tecnologia, área e desempenho, já tem.
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