Pesquisa mostra que arrecadação de impostos reduzirá consumo em sites internacionais

Espera-se que o imposto de importação de 20% sobre compras estrangeiras de até US$ 50 influencie o comportamento online dos consumidores brasileiros. Sete em cada 10 entrevistados que compram regularmente em sites estrangeiros (68%) admitem que reduzirão as suas compras em sites estrangeiros porque pagarão mais pelas compras que fizeram.

O conhecimento é de pesquisa realizada por meio da Confederação Nacional dos Dirigentes de Varejo (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em colaboração com a Offerwise Pesquisas.

De acordo com a pesquisa, 98% dos consumidores que compraram no último ano utilizaram um mercado externo. O ranking dos sites estrangeiros mais utilizados pelos consumidores foi Shopee (64%), Amazon (42%), Shein (34%) e Aliexpress (16%).

Desses entrevistados, 60% compraram produtos importados/enviados de outros países. Vale destacar o baixo percentual de 3% dos que não sabem a procedência do produto adquirido. A maioria das compras feitas em sites estrangeiros vem da China (54%) e do Brasil (31%).

Os sites internacionais onde os entrevistados tendem a comprar produtos exclusivamente são Shopee (77%), Shein (50%), Amazon (43%), Mercado Livre (41%) e Aliexpress (34%) Array. Esses sites eram conhecidos por meio de recomendaciones. de amigos e familiares (43%), mídias sociais (42%), anúncios na Internet (38%) e Google e outros mecanismos de pesquisa (38%).

De acordo com o presidente da Federação dos Diretores das Câmaras de Comércio (FCDL/MT), David Pintor, o volume de compras realizadas no exterior teve impacto direto na evolução do setor de Comércio e Serviços do país.

“A imposição de impostos sobre as importações aumenta a desigualdade fiscal que existe hoje e prejudica especialmente as empresas brasileiras, que pagam impostos elevados para se manterem à tona”, disse o presidente.

Segundo o estudo, os produtos outdoor que o Brasil comprou em sites estrangeiros da Internet nos últimos 12 meses foram: roupas (52%), calçados (33%), acessórios de moda (30%), acessórios para celulares/tablets ou computadores. /TI (26%), utensílios domésticos (25%) e cosméticos e perfumaria (22%).

Quanto ao prazo de entrega de compras em sites estrangeiros de produtos do Brasil, 33% dizem ter ganho em 1 semana, 24% em 2 semanas e 18% em 3 semanas. Produtos de fora do Brasil demoraram mais para serem entregues, com 17% relatando que suas compras chegaram em uma semana, 23% em duas semanas e 25% em três semanas.

Cinco em cada 10 consumidores (47%) disseram que suas compras foram influenciadas pelo preço com desconto, 45% pelo custo/benefício, 35% pelos custos de envio, 34% pelo produto e 34% pela localização de sites estrangeiros confiáveis.

A média de aquisição em sites estrangeiros nos últimos 3 meses é de 3,3 aquisições. E entre as aquisições realizadas, em média 3,2 mil produtos vieram exclusivamente do exterior.

Segundo os pesquisados, a média gasta na última compra, independente do país de entrega, é de R$ 350. Quanto à forma de pagamento, 50% utilizam cartão de crédito para pagar suas compras, 45% PIX e 15% crédito virtual . cartão.

Antes de comprar, 56% procuram o valor em sites brasileiros da Internet para saber se vale a pena comprar o produto fora do Brasil. Por outro lado, 31% pesquisam com pouca frequência.

Entre as desvantagens de comprar alimentos em sites estrangeiros versus sites domésticos: 34% reclamam do prazo de entrega, 33% das taxas de importação, 24% da maior dificuldade de troca e 23% dos custos de envio.

Seis em cada dez consumidores (63%) não relataram ter encontrado problemas na compra de produtos no exterior no ano anterior. Porém, 32% relataram algum tipo de incidente, sendo os principais a não entrega (12%), produto diferente do anunciado/na foto (9%), falta de visitante (7%), impossibilidade de troca do produto . (6%) e não conseguir devolver o produto (6%).

Entre as atitudes dos consumidores para garantir proteção e evitar golpes ao comprar alimentos em sites estrangeiros: 47% fazem compras apenas em sites conhecidos, 35% buscam avaliações de visitantes em sites de reclamações e na própria publicidade e 34% realizam estudos prévios sobre a reputação da loja. caixa.

Em relação às taxas e impostos cobrados sobre produtos de fora do Brasil, 89% verificam as taxas antes de comprar, já para 53% provavelmente não valeria a pena comprar o produto e 36% evitam devolver o produto se o valor da compra for muito alto. .

66% dos compradores afirmam estar cientes dos preços relacionados à compra do(s) produto(s), sendo os máximos citados ICMS (36%) e Importação de produtos estrangeiros (32%). 34% admitem conhecer os preços envolvidos.

Metade dos consumidores (54%) prefere comprar produtos que não são encontrados no Brasil, 50% produtos de baixo valor e 27% peças de marcas conhecidas e/ou de destaque.

Em relação à forma de compra, 71% utilizam aplicativos, 48% utilizam e 16% utilizam redes sociais.

Quando questionados sobre a alíquota de imposto de 20% para produtos que custam até US$ 50 comprados em sites estrangeiros, 77% concordam que esse imposto significará que os consumidores de classe baixa terão menos acesso para comprar produtos a preços mais altos e mais baratos. E 32% dizem que a imposição de impostos sobre produtos estrangeiros não afetará suas compras nesses sites.

(com conselhos)

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