Os incêndios no Pantanal, que se tornaram incontroláveis, também provocaram um alerta no governo boliviano. Na manhã desta segunda-feira (12), a Bolívia pediu ajuda ao Brasil para combater os incêndios florestais que devastaram milhares de hectares. Com o forte calor e o tempo seco deste mês de agosto, a situação corre o risco de piorar ainda mais.
O pedido do governo boliviano foi enviado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será avaliado por meio do Itamaraty.
De acordo com o mapa geográfico da região, o Pantanal faz fronteira entre os dois países através da Serra do Amolar, recentemente afetada por incêndios que devastaram áreas gigantescas. Segundo a Bolívia, o país está pedindo ao Brasil que envie aviões para ataques aéreos contra os incêndios. bem como o envio de brigadas ou bombeiros do exército para incêndios em terra.
Consultado, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Itamaraty, ainda estabeleceu um prazo para responder ao pedido da Bolívia.
Segundo estudos geográficos, o Brasil tem uma fronteira de 3. 423 km com a Bolívia. Esta extensão abrange 4 estados brasileiros, incluindo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que sofrem com incêndios no Pantanal. A região do Pantanal tem implementado movimentos de combate a incêndios com a participação de aeronaves das Forças Armadas e bombeiros no terreno. Só neste ano, foram queimados 1,4 milhão de hectares no Pantanal, o que representa cerca de 9% do bioma.
O conjunto de territórios da maior planície aluvial do mundo situa-se na região da Serra do Amolar, identificada como património nacional e santuário da biodiversidade.
Conforme noticiou o Correio do Estado (11), a região entre os dois países está sendo monitorada após as baixas temperaturas registradas neste final de semana.
A Prefeitura de Campo Grande propôs a infraestrutura do Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), que acolhe pessoas em situação de rua, no âmbito de um convênio extrajudicial com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após a abertura de uma investigação derivada de uma escala técnica em que foram descobertas situações insalubres no local.
Conforme consta na aprovação do acordo extrajudicial, a Câmara Municipal de Campo Grande apresentou-se para se dedicar a “regularizar o funcionamento e funcionamento do Centro POP”.
Entre os movimentos estabelecidos estão: atividades de reparação e manutenção de instalações sanitárias, da rede de esgotos e da rede de esgotos; regularizar o funcionamento dos banheiros masculino e feminino, estabelecendo a manutenção dos chuveiros; e também na lavanderia, a todos os bloqueios, transbordamentos e acúmulos de água e resíduos.
Foram também prometidos ajustamentos estruturais ao Centro POP através da Câmara Municipal, informando que irá tomar medidas, acrescentando seis novos sanitários, chuveiros com individual e seis lavatórios para uso dos cidadãos que vivem na rua.
A área será ampliada com instalações de dispositivos do tipo contêiner, sendo a utilização dos novos fiscalizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur).
A acessibilidade do Centro POP terá também de ser revista para garantir a todos os utilizadores do serviço que haverá percursos disponíveis para as salas destinadas ao atendimento ao público.
Também aumentará o número de pessoas que atendem os moradores de rua, agregando um educador/cuidador para supervisionar o quintal e dois gerentes de limpeza e manutenção da unidade.
Dois serão restabelecidos e implementados no Centro POP, de acordo com o documento de acordo extrajudicial, a saber: o serviço de bilhética para a transferência de outras pessoas em situação de sem-abrigo para o seu território de origem; e a implementação de um serviço de alojamento adicional inclusivo, destinado a albergar pelo menos 10 pessoas com deficiência abandonadas ou em situação de sem-abrigo.
Todos os ajustes estruturais e novos movimentos propostos pela Câmara Municipal foram realizados com compromisso no prazo de 60 a 120 dias (3 a quatro meses) a partir deste mês de agosto.
Outro compromisso assumido através da Câmara Municipal, informado de um prazo de execução mais alargado, até 30 meses (2 anos e 6 meses), é a relocalização do Centro POP numa construção que “satisfaça todas as necessidades de adaptação e acessibilidade exigidas para um atendimento digno da população sem abrigo.
Com a chegada da frente sem derramamento de sangue desde quinta-feira (8), a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) realizou 150 procedimentos sociais com outras pessoas que utilizam espaços públicos como moradia, disponibilizando instalações e abrigo, entre os locais está o Centro POP.
No entanto, a maioria dos procedimentos (78) foi rejeitada, e apenas 72 outras pessoas foram acolhidas e 107 cobertores foram distribuídos.
No Correio do Estado, o SAS ressaltou que “os grupos técnicos da Política de Assistência Social estão oferecendo às pessoas em situação de rua, que têm a opção de aceitar ou não as da Rede”, e que a negativa de atendimento “é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, ponto XV”.
O ministério informou que o serviço é apresentado continuamente, nas sete regiões de Campo Grande, e que os movimentos se intensificaram desde o início da frente sem derramamento de sangue.
O atendimento de outras pessoas que moram na rua também depende da população, que pode informar outras pessoas nessas situações por meio dos telefones (67) 99660-6539 e (67) 99660-1469.
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) condenou Marcos Antônio Barrios, de 19 anos, a 31 anos, 1 mês e treze dias de prisão, acusado de sequestro, estupro e assassinato de Sophia, de 6 anos, em uma área rural. . de Douradina, município a 192,2 quilômetros de Campo Grande.
Ele roubou a motocicleta do empresário da vítima. Após sua prisão, ele confessou os crimes.
Em nota, o MPMS informou que os jurados aceitaram a tese apresentada por meio da acusação, liderada pelo promotor Radamés Almeida Domingos, da 1ª Procuradoria Criminal de Itaporã, e condenaram o homem pelos crimes de roubo e estupro de vulnerável. e triplo homicídio; por asfixia, para ocultar ou garantir a impunidade do crime (estupro), sendo a vítima menor de 14 anos, conforme previsto na lei Henry Borel.
Na noite de 23 de fevereiro de 2023, Marcos Antônio, então com 18 anos, roubou a moto do pai da vítima após usar drogas com amigos.
Após guardar a motocicleta em um galpão, ele voltou ao local e sequestrou a menina de 6 anos. Ele a levou para um campo, onde a amarrou, estuprou e depois a estrangulou até a morte.
O homem até voltou ao local para se certificar de que a mulher estava morta. O corpo da mulher não foi descoberto até 25 de fevereiro, dois dias após o crime.
Logo após sua prisão, o menino também confessou ter agredido e estuprado outra menina, também de 6 anos, em janeiro de 2023. Ele passará por novo julgamento no dia 3 de setembro.
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