Mato Grosso do Sul é o estado que prende maior número de indígenas no país

Convivendo com conflitos por terras, Mato Grosso do Sul tem o índice de encarceramento de outros povos indígenas do país.

Segundo dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o estado é o mais sensível ao ranking de criminosos indígenas e, em 2023, 426 indígenas estrangeiros foram cadastrados no sistema penal de Mato Grosso do Sul.

Os dados recebidos via Cimi, por meio da Agência Estadual de Gestão do Sistema Penitenciário (Agepen), falam apenas dos outros 426 indígenas que estão privados de liberdade no estado.   402 são homens, 96 foram presos sem sentença final; e, das 24 mulheres, 11 eram mães de crianças de 0 a 12 anos.

A investigação indica que entre as outras sete pessoas privadas de liberdade no Mato Grosso do Sul estão: Guarani e Kaiowá, Ofayé, Terena, Kadiweu e Guató.

No estudo, pelo menos 3 estados relataram que havia mulheres indígenas na esfera penal que eram mães ou responsáveis por crianças menores de doze anos: Mato Grosso do Sul (11), Rio Grande do Sul (6) e Santa Catarina (1). . Formação

O segundo estado com maior número de indígenas presos no país é o estado de Roraima, com mais 280 pessoas em situação de privação de liberdade, ou seja, Mato Grosso do Sul tem 52% mais presos do que o segundo estado que tem esse maior número de indígenas presos.

O Cimi e o Instituto das Irmãs da Santa Cruz realizaram em 2023, graças à Lei de Acesso à Informação, uma compilação de dados sobre o número de indígenas privados de liberdade em todos os estados brasileiros.

Foram conhecidos 1. 243 indígenas no país, totalizando 92 mulheres, entre abril de 2023. Os estados do Amapá, Goiás, Piauí, Sergipe e Tocantins informaram que não havia indígenas privados de liberdade e a Bahia disse que não havia dados.

Do total de indígenas presos no Brasil, 34% dos casos estão no Mato Grosso do Sul. Apesar do número de presos, o relatório do Cimi não detalha os motivos da prisão dos indígenas.

De acordo com o relatório nacional sobre violência contra os povos indígenas publicado pelo Cimi, 43 indígenas foram mortos no ano passado no Mato Grosso do Sul, tornando-se o segundo estado mais violento contra essa população no país.

De acordo com o relatório, conflitos e ataques a comunidades e tomadas de poder foram posicionados em 2023 em diversos territórios, na região sul do estado, onde vivem os povos Guarani e Kaiowá.  

Outras comunidades, como Tekoha Kurupi em Naviraí, Pyelito Kue em Iguatemi e Yvu Vera em Dourados, também foram alvo de agricultores e agentes de segurança.  

No total, em 2023 ocorreram 25 conflitos semelhantes pelo direito à terra no estado, sendo que nesse período foram registrados 16 casos de violência contra comunidades indígenas em MS por meio do Cimi.

Mato Grosso do Sul também tem, segundo o Cimi, o segundo maior número de suicídios indígenas do país, com 37 incidentes ocorridos no ano passado.

O relatório lembra ainda que no território de Mato Grosso do Sul existem 149 espaços para serem territórios indígenas.

Desse montante, 114 são fornecidos por meio da União em termos de identificação, enquanto 4 são identificados e 10 são declarados.

O Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul (TCE-MS) solicitou uma auditoria à Câmara Municipal de Bonito e descobriu inconsistências nos processos licitatórios no valor de mais de R$ 480 mil. Em nove desses casos, o relatório destacou a falta de evidências fornecidas.

Além disso, vícios básicos do ponto de vista jurídico, bem como em termos de estimativa do tempo necessário para a prestação dos serviços, devido à escolha da modalidade contratual, que não foi o leilão – tendo sido realizado apenas uma vez no período analisado.  

De acordo com o relatório, houve inconsistências nos seguintes contratos:

O relatório também destaca o pagamento excessivo de subsídios, mais do que o habitual, a falta de comprovação da realização de cursos e encontros onde a documentação apresentada sequer mostra quem participou.

“Aparente complemento salarial por meio de salário diário regularmente pago, violando os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e moralidade; falta de certificado comprovativo de participação em cursos e congressos, no valor de R$ 84. 853,20 (80. 400. 853 reais e vinte centavos); O valor total pago como compatível com os subsídios em questão, após o julgamento, é irregular, por isso decidiremos sobre um valor no devido tempo”, afirma o relatório.  

A pesquisa mostrou a falta de um plano anual de contratação, o que pode simplesmente levar a:

A Câmara ignorou as regras do Regulamento Local de Licitações e Contratações (NLLC), que dispõe sobre a distribuição de finalidades no processo de contratação.

Com um empregado permanente, as demais atividades foram divididas entre dois trabalhadores e foram designadas da seguinte forma: 

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Em referência ao Dia Nacional da Lavoura Limpa (DNCL), com o tema “Celebrando juntos as conquistas de todos” – que será comemorado no dia 18 de agosto, o Instituto Nacional de Tratamento de Embalagens Vazias (inpEV) vai organizar uma campanha para obtenção de produtos eletrônicos.

A ocasião acontecerá nos dias 14 e 15 de agosto, no estacionamento do Crea-MS, em Campo Grande. Serão aceitos aparelhos eletrônicos domésticos e não utilitários, como computadores, impressoras, telefones, geladeiras, televisores, carregadores, baterias, painéis solares e outros. Confira a lista completa:

Para simplificar o processo, a entrega será feita de acordo com o modelo drive-thru, no qual o usuário não quer sair do carro. O horário de funcionamento no dia 14/08 será das nove às 18 horas e no dia 15/08 das nove às oito da noite. Caso o interessado participe nesses dias, a Green Eletron oferece outras questões de coleta constante na cidade: 10 Pontos de Entrega Voluntária (PEV) para produtos eletrônicos e 50 para baterias.

Marcelo Okamura, presidente do inpEV, ressalta que o objetivo é conscientizar toda a população sobre o meio ambiente.  

“A fórmula do Campo Limpo é um exemplo de como descartar corretamente os recipientes vazios no campo, e a realização dessa ação com a Green Eletron e diversos parceiros locais visa conscientizar e cuidar do meio ambiente”, afirma.

Ademir Brescansin, diretor executivo da Green Eletron, destaca que a eliminação do lixo eletrônico é um dever da população.

“Dessa forma, garantimos que o meio ambiente não seja afetado pelo descarte incorreto. Nesta ocasião, a população de Piracicaba e região tem a oportunidade de participar de uma campanha vital, e poderá continuar participando ao longo do ano, com os credores constantes da região”, conclui.

 

 

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