Operação policial apreende kg de peixes e carne de veado em Mato Grosso; três prisioneiros

A Polícia Civil pôs fim à Operação Plataforma, após cinco dias de medidas voltadas ao combate à pesca ilegal na calha do rio Cuiabá. A ação incorporada ocorreu em Poconé, na região da Reserva Particular do Patrimônio Natural do Sesc Pantanal do Brasil.

A ação resultou na prisão de outras 3 pessoas por crimes ambientais e na apreensão de 144 quilos de espécies de peixes, incluindo algumas espécies proibidas como pacú, arrabio, piraputanga, piavussu, pacupeva, dourado, Matriz cachorra, palma centro. No total foram apreendidos mais de 500 lanços de pescado, além de cinco quilos de carne de jacaré, um freezer, 3 plataformas, dois molinetes, uma rede de pesca, além da retirada de 62 celeiros constantes da margem direita do Caiabú . . Rio. Também foram expedidos oito autos e três autos de apreensão à Sema.

Os movimentos tinham como objetivo rastrear crimes de pesca ilegal, conhecidos após uma investigação inicial realizada por policiais do Dema, que conheciam cidadãos que pescavam com artes proibidas e se dedicavam à pesca sem medida, à caça ilegal e à venda de carne de animais silvestres.

Durante a obra, também foram multadas as plataformas, que passaram a vender iscas constantes de tempo de pesca (galões constantes no rio através de pesos, aos quais são amarrados sacos de milho e soja para atrair peixes), o que é proibido.

Segundo a Polícia Civil, foi firmado convênio para doação do pescado apreendido que, após exame, foi encaminhado à Casa de Idosos de Cuiabá. Os peixes apreendidos que não cumpriam a lei e os peixes descobertos ainda vivos foram lançados no rio Cuiabá.

Como o Só Notícias noticiou no passado, no último fim de semana em Sinop um morador descobriu uma pilha de peixes mortos perto da usina hidrelétrica. O secretário de Estado do Ambiente indicou que estava “em processo de demarcação de responsabilidades”. A Unidade Sema de Sinop informou que os conselheiros do departamento fornecerão seus comentários.

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