Reprodução: Renata Garbocci Secult/MG
Em assembleia organizada pelo Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (CONEP), a rede Congado participou do rito de popularização dos Congados e Reinados de Minas Gerais como patrimônio panorâmico do Estado. No evento, foi exposta uma bandeira de ferro fundido de Ouro Preto, elaborada com técnicas africanas, e inaugurada na capela de Nossa Senhora das Necessidades em 2020.
Desde 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional de Minas Gerais (IEPHA) registra e lê essas expressões culturais. Até o momento, foram registrados mais de 900 guardas e trajes de reinados e congados. O dossiê elaborado por meio do IEPHA destaca a relevância histórica, social e cultural dessas tradições e propõe movimentos para elas.
A inclusão dos Congados e Reinados na lista de bens culturais tangíveis do Estado marca a décima popularidade desse tipo. A iniciativa é promovida por meio do Governo de Minas Gerais, com a participação da Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e o patrocínio da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e do Gasoduto do Norte de Minas (GASMIG), via lei estadual.
Kedson Guimarães, capitão da guarda moçambicana de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia de Ouro Preto, comentou sobre esse reconhecimento. Segundo ele, essa valorização fortalece a cultura Congadeira e Reinadeira em Minas Gerais e no Brasil, destacando a continuidade e a importância da cultura afro-brasileira na região. Guimarães expressou sua gratidão ao IEPHA e ao Ministério da Cultura pela acolhida.
Essa popularidade fortalece a preservação e a promoção das tradições culturais mineiras.
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