Cruzada pela amamentação enfrenta desigualdades em Mato Grosso do Sul

A amamentação por si só é a única coisa que pode reduzir a mortalidade infantil por razões evitáveis em até treze por cento. Aos movimentos de todo o país, o Ministério da Saúde apresentou nesta quinta-feira, 1º, a campanha da Semana Mundial do Aleitamento Materno 2024. Com o tema “Aleitamento materno, ajuda em todas as situações”, a iniciativa de sensibilização alinha-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que visam garantir a sobrevivência e o bem-estar das crianças. O objetivo é reduzir as desigualdades semelhantes às dos auxiliares de amamentação. O ministério também anunciou a progressão do Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno.  

As mulheres que desejam ajuda ou têm dificuldade para amamentar podem procurar assistência no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, mais de 1,6 milhão de mulheres foram atendidas no Brasil. No Mato Grosso do Sul, o número de visitas ultrapassou 46. 000.

O governo federal reconhece outras situações às quais milhares de famílias que afetam a amamentação estão expostas diariamente. Por isso, a cruzada deste ano visa garantir o direito ao aleitamento materno, com especial atenção às mulheres que amamentam em situação de vulnerabilidade, bem como ajudar a amamentar em estados de emergência, calamidades públicas e desastres naturais. O Ministério da Saúde coordena essa iniciativa global em nível nacional, a principal ação de mobilização social em prol do aleitamento materno.  

No mês passado, como parte dos quadros realizados pelo governo federal no Rio Grande do Sul, após a emergência das enchentes causadas pelas fortes chuvas, o Ministério da Saúde enviou 63 litros de leite materno ao estado, segundo a Rede Brasileira de. Pinturas Bancos de Leite Materno, uma mamadeira de trezentos ml pode alimentar até 10 bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer. Nesse sentido, a doação tem sido fundamental para ajudar na alimentação e na recuperação dos pequenos internados nas unidades neonatais do Rio Grande do Sul. Isso reforça o objetivo da campanha de conscientizar sobre o desejo de amamentar, principalmente nos momentos. de maior vulnerabilidade.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), quase seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por meio de taxas mais altas de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Semana Mundial do Aleitamento Materno promove a conscientização pública sobre as desigualdades no aleitamento materno e sua prevalência.  

Novo programa integrará movimentos de todo o país

O Ministério da Saúde avança com o lançamento do novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno, como componente de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde. (SUS). Ao fazer isso, o ministério está fortalecendo os princípios da amamentação como um direito humano e universal à boa forma, equidade física, cuidados abrangentes e humanização dos cuidados físicos em todo o país.  

O objetivo do programa, que está em sua última fase em convênio com o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), é integrar e integrar os movimentos que apontam para essa questão ao longo de todo o processo. o país. , a promoção do aleitamento materno começa desde a primeira hora de vida do bebê e vai até os dois anos ou mais, e exclusivamente até os seis meses. Além disso, inspirará movimentos integrados, transversais e intersetoriais sobre amamentação em estados e municípios.  

Para garantir o acesso à assistência física, o Ministério da Saúde também está investindo R$ 4,8 bilhões na estrutura de 36 novas maternidades e 30 novos centros de parto. Todos os complexos terão salas de amamentação. As pinturas são feitas com recursos do Novo PAC Saúde e beneficiarão aproximadamente 30 milhões de mulheres.  

A meta é atingir 70% de aleitamento materno exclusivo até 2030

O Brasil aumentou suas taxas de aleitamento materno ao longo das décadas, mas ainda permanecem abaixo dos níveis. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Nutrição e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. Isso representa um avanço significativo em aproximadamente 3 décadas, já que o percentual era de 3% em 1986.

Na década de 1970, os jovens brasileiros eram amamentados em média por dois meses e meio. Agora, a duração média é de 16 meses, a duração média é de um ano e 4 meses de vida.  

A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de idade sejam amamentadas exclusivamente. E essa taxa deve chegar a 70% até 2030.  

O Ministério da Saúde reitera que a amamentação é a forma de cobertura máxima económica e eficaz para reduzir a morbilidade e mortalidade infantil, com grande efeito na saúde das crianças, reduzindo o aparecimento de diarreias, doenças perinatais e infecções, que são as principais causas. de morte em recém-nascidos. Ao mesmo tempo, proporciona muitos benefícios à saúde da mulher, como a redução da ameaça de câncer de mama e de ovário.  

Ministério da Saúde

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