Mato Grosso do Sul: o primeiro caso autóctone de febre do Oropouche

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica e Manejo de Endemias, mostrou nesta quarta-feira (14) um caso de febre autóctone do Oropouche (nativa da região) em Mato Grosso do Sul.

O caso foi registrado em abril, em um homem de 52 anos, morador de Itaporã, que já se recuperou. Ele foi a uma academia em 4 de abril e relatou sintomas de dor de cabeça e dores musculares.

O padrão sanguíneo foi coletado no dia 5 do mesmo mês e enviado ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), com resultado negativo para Dengue, Zika e Chikungunya. No dia 21 de julho, como parte dos esforços após o diagnóstico do primeiro caso no estado, o porta-enxerto coletado foi submetido à estratégia de detecção guarda-chuva, resultando positivo para o arbovírus Oropouche.

Logo após a confirmação, a vigilância municipal realizou uma busca ativa para coletar mais dados sobre o caso, como antecedentes, se ele entrou em uma área arborizada ou foi visitado por outras pessoas que o lideraram.

Uma vez concluída a pesquisa e com todas as respostas negativas às perguntas, o relatório foi encerrado com a nota de transmissão indígena. De acordo com a Técnica Nacional de Endemias da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos, desde a notificação do caso, uma série de movimentos complementares foram desenvolvidos em colaboração com os municípios, como a sistematização de dados sobre casos suspeitos e comprovados.

O que é a febre Oropouche?

A febre Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos isolados e surtos têm sido relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Casos e surtos também foram relatados em países da América Central e do Sul.

A transmissão ocorre depois que o vetor pica um usuário ou animal inflamado. O vírus permanece no sangue do vetor por alguns dias. Quando morde um usuário saudável, pode transmitir o vírus para ele.

Existem dois ciclos de transmissão de doenças: o ciclo selvagem, quando animais como preguiças e macacos são os hospedeiros do vírus; Ciclo urbano, quando os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o principal vetor.

Os sintomas são semelhantes aos da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, náuseas e diarreia. Não há tratamento expresso. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático, hidratação e acompanhamento pela rede de saúde.

Não há solução expressa disponível. As medidas preventivas consistem em evitar espaços onde os maruins são fornecidos ou minimizar a exposição a picadas de vetores, seja por meio de coberturas individuais (uso de roupas compridas e sapatos fechados), seja por meio de coberturas coletivas (limpeza de terrenos e criadouros, coleta de folhas e queda de frutos). no solo, uso de mosquiteiros de malha fina nas portas e janelas).

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