Chevrolet Cruze e Cruze Sport6​​são descontinuados no Brasil após treze anos

O Chevrolet Cruze e sua edição hatchback Sport6 ​​encerraram a produção na Argentina em dezembro do ano passado e só agora foram retirados do site oficial da marca, após o esgotamento dos estoques nas concessionárias Array. Assim, o estilo ainda assim encerra sua carreira no mercado mundial.

Em 2020, a América do Sul era o único local onde o Chevrolet Cruze ainda era produzido e vendido. A GM encerrou a produção para a América do Norte em 2019 e um ano depois retirou o sedã da linha na China, sem sucessor. A montadora planeja vender apenas SUVs e caminhões nos Estados Unidos e se prepara para descontinuar o Malibu, seu mais novo sedã do país, em novembro.

O acabamento do Cruze e Cruze Sport6 ​​é emblemático por converter ainda mais os segmentos em que atuavam no Brasil. O sedã é um dos poucos com preços mais acessíveis entre os modelos médios, restando apenas o Toyota Corolla (a partir de R$ 150. 790), o Nissan Sentra (R$ 160. 290) e o recentemente apresentado BYD King (R$ 175. 800) com custos. menos de R$ 200 mil.

Outros sedãs médios abriram mão do volume e apostaram em outra proposta. O Volkswagen Jetta, por exemplo, só é vendido na edição esportiva GLI por 245. 390 reais, enquanto o Honda Civic é apenas híbrido e custa 265. 900 reais. Embora ainda esteja no mercado oficial com valor de R$ 139. 990, o Caoa Chery Arrizo 6 não está mais no mercado e já vendeu 25 unidades este ano.

O caso do Cruze Sport6 ​​é ainda pior, por ser o último sedã médio de uma marca generalista, posição que ocupa desde o fim das vendas do Ford Focus (em 2019) e do Volkswagen Golf (em 2020).

O segmento, que responde por 0,06% das vendas em 2024, continuará em queda. Os sobreviventes são modelos de marcas premium, como o Audi A3 Sportback (287. 990 reais), o BMW Série 1 (320. 950 reais) e o Mercedes-Benz Classe A (344. 900 reais), além do esportivo Honda Civic Type R. (R$ 429. 900) e Toyota GR Corolla (R$ 416. 990).

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O Cruze, último sedã médio da Chevrolet, estreou no Brasil em 2011, substituindo imediatamente o Vectra e o Astra. Nasceu de um acordo entre a General Motors e a Daewoo da Coreia do Sul, numa altura em que a GM procurava um estilo de volume. para os Estados Unidos, o período de concordata. O sedã Sport6, que substituiu o Vectra GT, chegou no mesmo ano.

A primeira geração produzida em São Caetano do Sul (SP), com o motor 1. 8 Ecotec de quatro cilindros naturalmente aspirado, chega a 144 cv e 18,9 kgfm com etanol no tanque. O fato de o Toyota Corolla e o Honda Civic dominarem o segmento também se deve ao grande número de concorrentes, que também competem com o Citroën C4 Lounge, Hyundai Elantra, Peugeot 408, Renault Fluence e Volkswagen Jetta.

Em 2016, a produção mudou para Santa Fé (Argentina), ao mesmo tempo em que passou para o seu tempo e última geração. Além do design renovado, substituiu o motor 1. 8 pelo 1. 4 Ecotec turbo de 153 cv e 24,5 kgfm e ganhou mais tecnologias como start-stop. Passou por uma reestilização em 2018 nos EUA, que só chegou ao Brasil em 2019. Durou pouquíssimo tempo na América do Norte, saindo de produção 4 meses após o início das vendas.

Com a conclusão do Chevrolet Cruze e do Cruze Sport6, a fabricante passa a ter no mercado brasileiro um sedã e um sedã, o Onix e o Onix Plus, que serão redesenhados em 2025.

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