Em maio de 2024, o Google formalizou a pesquisa, complementada por inteligência sintética (IA) generativa. Essa integração, chamada de AI Overviews, foi válida pela primeira vez para os Estados Unidos. Hoje, o recurso é exportado para o Brasil e outros cinco países.
A integração com os modelos Gemini permite ao Google demonstrar efeitos com base em “visões gerais”, que são perspectivas gerais do tema pesquisado. Um dos objetivos desta técnica é aumentar o tempo que o usuário gasta para localizar a informação desejada.
Então, em vez de o usuário fazer várias pesquisas sucessivas até encontrar o que está procurando, você pode dar ao mecanismo de pesquisa uma única instrução para baixar o resultado, mesmo que isso signifique frases longas. A geração de Gêmeos precisará ser capaz de interpretar esta instrução e entregar o resultado correspondente.
O vídeo a seguir mostra o progresso em ação:
Desde maio, a nova fase do mecanismo de busca foi amplamente testada nos Estados Unidos. Durante esse período, surgiram distúrbios na apresentação dos resultados, como respostas sem sentido via AI Overviews nos primeiros dias do lançamento oficial.
Aparentemente, as inconsistências foram resolvidas ou pelo menos reduzidas. Aliás, nesta quinta-feira (15), o Google anunciou avanços de IA para seis países:
A extensão da IA generativa ao mecanismo de busca atinge os idiomas oficiais desses países. Isso significa que no Brasil, por exemplo, a perspectiva geral leva em consideração o português brasileiro.
No entanto, a expansão é gradual. Por esse motivo, provavelmente levaria algumas semanas até que você o tivesse como padrão em suas pesquisas. De qualquer forma, o Google já está comemorando a nova fase:
Os insights de IA podem abrir novos caminhos de estudo que nunca foram imaginados antes. Agora, mais pessoas em todo o mundo podem usar a pesquisa para fazer novos tipos de perguntas, localizar os dados que desejam mais rapidamente e explorar o que é mais produtivo na Web.
Hema Budaraju, gerente de produto sênior do Google
Os efeitos gerados no mecanismo de pesquisa de IA generativa estão resumidos na parte superior da página do Google. Mas é aconselhável usar o recurso com moderação. Ainda é inimaginável dizer que os efeitos apresentados estão longe de erros ou inconsistências.
Coincidência ou não, o anúncio da extensão vem poucos dias após o lançamento oficial dos telefones Pixel nove, que possuem um ponto de integração com inteligência sintética inédita na gama. Essa integração inclui o Gemini Live, que permite “conversas gratuitas”. (via voz) com a IA generativa da empresa.
Para sites que geram conteúdo indexado através do Google, o fator permanece controverso. Os efeitos de pesquisa sintetizados usando IA generativa tendem a reduzir o número de cliques ou toques que redirecionam os usuários para páginas fora do mecanismo de pesquisa. Como resultado, os sites da Internet recebem menos visitas.
No anúncio oficial, explicou que está implementando novas táticas para demonstrar links ao lado dos efeitos gerados com as prévias. Na área de trabalho, esses links aparecem à direita dos efeitos. No celular, a página de efeitos apresenta ícones de página embutidos na parte superior.
O Google também diz que está testando links que serão inseridos no meio do texto dos efeitos. Segundo a empresa, acredita-se que isso tenha gerado mais tráfego para sites externos.
Mas mesmo essas respostas provavelmente serão insuficientes, porque poucas páginas se destacam por meio desses links e ícones.
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