Google lança IA para buscar resumos de todos os brasileiros

O Google anunciou nesta quinta-feira (15) a chegada dos insights baseados em IA nas buscas no Brasil. O recurso usa IA generativa para criar uma visão geral do que você está procurando, coloca aplicativos como fontes e fornece texto destacado na parte superior da tela de pesquisa.  

Além do Brasil, o novo recurso também foi introduzido em outros cinco países: Índia, Indonésia, Japão, México e Reino Unido. O recurso estreou em maio deste ano nos Estados Unidos com o nome AI Overviews e foi introduzido em novos mercados.

“Estamos entusiasmados com o fato de que mais pessoas em todo o mundo estão usando a pesquisa para fazer novos tipos de perguntas, localizar dados mais rapidamente e usar outra maneira de pesquisar na web”, disse Bruno, vice-presidente global de engenharia de pesquisa do Google. Pôssas, em troca verbal com o FreeGameGuide.

Pôssas reforçou a importância do mercado brasileiro para a empresa, que foi vital para o lançamento da ferramenta por aqui. “[Esses países] são mercados incrivelmente vitais para a empresa. Há um trabalho de qualidade muito importante e aplicável que está em cena para garantir que a qualidade da experiência seja inteligente e que seja muito atraente para esses países importantes”, explicou.

A visualização com inteligência artificial é um recurso de pesquisa do Google que cria um resumo para responder à pergunta de pesquisa original. Em vez de destacar um único site, a IA coleta dados de vários outros recursos e gera um novo texto, destacando os dados extraídos do local.  

O Google já está testando uma ferramenta semelhante, chamada Generative Search Experience, mas é um recurso experimental que teve que ser ativado manualmente por meio da plataforma Search Labs. A visualização agora foi mostrada a todos os usuários por padrão e aparecerá quando eles pesquisarem em um PC ou telefone celular.  

“É uma evolução da experiência do Search Labs e equivalente à experiência que apresentámos em maio nos Estados Unidos”, explica Bruno Pôssas. “Começamos com testes para aprender com a interação de determinados usuários. Com base nessas informações, criamos a experiência e agora a levamos a novos mercados. Esta é a edição oficial que levamos a todos os usuários”, acrescentou.

Testes com a ferramenta nos Estados Unidos tiveram resultados finais para o Google: segundo a empresa, o novo recurso aumenta a participação e a satisfação dos usuários com a busca, que voltaram a realizar mais buscas e fazer perguntas mais complexas.

A gigante de Mountain View também indica que os locais usados como nascentes são valorizados. Com base no conhecimento adquirido com os testes, os links destacados nas visualizações criadas pela IA mostram os cliques da mais alta qualidade, ou seja, quando o hóspede passa mais tempo na página visitada.

O Google fez algumas mudanças visuais para destacar os sites utilizados por meio de IA: ao ler, é possível ver links adicionados no meio do texto, além de uma caixa no lado direito da tela com todas as fontes utilizadas no desktop. edição. . A edição mobile inclui ícones para destacá-los no meio do resumo.

Para o vice-presidente global de busca do Google, São Paulo Sánchez, vice-presidente global de busca do Google, ajuda a manter o usuário interessado no maior número de sites visitados e, ao mesmo tempo, abre as portas para novas descobertas.  

“As pessoas continuam a usar IA generativa para localizar os sites que visitam. E a diversidade é ainda maior agora, porque além dos mesmos resultados anteriores, o panorama criado pela IA mostra novas conexões com o ecossistema. Isso dá aos provedores de conteúdo mais oportunidades de aparecer na página de busca, o que pode gerar mais tráfego”, explica.

O lançamento de insights baseados em IA nos Estados Unidos tem sido complicado: muitos usuários identificaram respostas, como sugerir comer uma pedra por dia, bem como resumos que usam páginas divertidas como fontes. A empresa ainda teve que fazer mudanças em seus mecanismos internos após as repercussões.  

Bruno Pôssas disse que o Google testou “minuciosamente” a ferramenta antes de introduzi-la no Brasil e promete maior nível de qualidade nas respostas.  

“Fizemos testes expressos para esses mercados, testes adversos para falhar no experimento e o padrão de qualidade é muito alto, por isso estamos superconfortáveis ​​e acreditamos que é um momento adequado para o lançamento”, explicou Array.

Bruno Pôssas relatou internamente que uma em cada 7 milhões de consultas únicas violou uma política de pesquisa sobre qualidade de conteúdo, mas também alertou para possíveis erros. “O volume é baixo, mas estamos prestando muita atenção às consultas que não mostram os efeitos de qualidade que esperamos. “Dito.

O executivo destacou ainda que a própria rede pode enviar comentários sobre possíveis erros ou inconsistências na ferramenta.  

O recurso deve ser distribuído a partir de hoje (15), mas a distribuição é gradual: isso significa que pode levar algumas semanas para que a ferramenta chegue a todos em celulares e PCs. Quando disponível, o usuário poderá ver o nome “AI- Visão geral aprimorada” na parte superior da página e o resumo da IA abaixo.  

Bruno Pôssas comentou que o Google também acaba de preparar notificações para indicar a chegada da ferramenta: “Haverá buscas que anunciaremos e as pessoas estarão lá para verificar se gostam ou não da experiência”.

É importante observar que o resumo da IA não aparece necessariamente em todas as pesquisas; Para pesquisas mais objetivas, como saber a hora de um evento ou pesquisar uma pessoa que carregou o conteúdo, o mecanismo de pesquisa pode não criar um novo texto. Para o Google, a IA é usada quando a experiência pode agregar valor aos dados que estão sendo pesquisados.

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