Ministro reforça participação da sociedade no Plano Clima

A Mata Atlântica, terceiro maior bioma do país e o mais devastado, será tema de discussão nesta quinta-feira (15), no ciclo de 8 plenárias do Plano Participativo do Clima, promovido pelo governo federal para arrecadar propostas de sociedade civil. . sociedade na estrutura da política meteorológica do país.

Cada uma dessas plenárias presenciais busca pintar outro bioma. O que aconteceu nesta quinta-feira, em São Paulo, é o quinto encontro. Uma mesa de abertura já tomou posse em Brasília, no dia 30 de julho; em 1º de agosto, no sistema costeiro-marinho, em Recife; na Caatinga, no dia 2 de agosto, em Teresina, e no Pantanal, nesta quarta-feira, 14, em Campo Grande (MS). As sessões plenárias também serão realizadas no Pampa, em Porto Alegre; na Amazônia, em situação a ser definida; e no Cerrado, em Imperatriz (MA).

A evolução do Plano Climático é liderada pela Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas (CIM), formada por representantes de 22 ministérios, pela Rede Clima e pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, e é apoiada por dois grandes pilares: a redução das emissões de gases de efeito estufa. e a adaptação das pessoas e dos ambientes naturais às alterações climáticas.

Participando do painel de quinta-feira em São Paulo, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que o plano seja construído com a sociedade civil. “O presidente Lula nos delegou que o plano climático não é feito para o povo, mas com o povo”, revelou.

“A participação no plenário é uma oportunidade para convidar e inspirar a inclusão dos direitos humanos e da agenda ambiental nesta unidade existencial”, acrescentou o Ministro dos Direitos Humanos e Protecção. Cidadania, Silvio Almeida.

Segundo o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, o objetivo do governo é construir um plano que reúna não só a contribuição da rede clínica, mas também da população. “Nosso desafio é que possamos ter um plano que consiga conciliar os distúrbios do controle clínico e os sonhos e sonhos da sociedade. As pessoas sabem onde estão seus sofrimentos e desejos. E é por isso que vamos para o Brasil.

Diversas propostas semelhantes à Mata Atlântica foram apresentadas no plenário. Entre eles, aquele que propõe taxar bilionários para financiar projetos similares às mudanças climáticas. Foram também apresentadas propostas que prevêem a transformação urgente dos sistemas alimentares, o pagamento de bónus aos credores de tecidos recicláveis ​​e o fortalecimento da agricultura familiar.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), por exemplo, propôs a criação de uma política para inspirar a coleta seletiva de tecidos e um programa de recuperação de biomas baseado na sabedoria dos povos indígenas e das populações clássicas.  

A organização ambientalista Greenpeace apresentou duas propostas: ajuda e financiamento de respostas meteorológicas através da sabedoria clássica e ajuda mental para aqueles que sofrem com tragédias meteorológicas.

“Gilberto Gil [cantor e compositor] disse que os outros sabem do que precisam, mas também precisam do que não sabem. E o que os outros precisam, e não sabem o que precisam, eles sabem quem merece fazer. ” Para fazer isso? Estes são governos e corporações. Temos que pagar o valor, e esse valor diminui a margem de lucro. Transformamos a natureza em dinheiro e agora teremos que transformar esse dinheiro em recuperação e preservação da natureza. Continue vivendo. e até ganhar dinheiro, senão não sobra para ninguém”, disse a ministra Marina Silva, em reação aos comentários apresentados.

Os cidadãos aproveitaram a consulta plenária para protestar. Mude a fórmula para não substituir o clima”, gritaram os manifestantes no plenário.

Também foram realizados protestos contra a estrutura de uma escola de educação e pós-graduação para sargentos do Exército no domínio de preservação ambiental de Aldeia/Beberibe e contra faixas de proteção à demarcação de territórios indígenas e agricultura familiar.

Durante as plenárias presenciais, movimentos sociais, ambientalistas e sociedade civil poderão apresentar propostas e tirar dúvidas sobre a política climática que assessorará as políticas públicas até 2035.

“No caso do Plano Climático estamos seguindo dois caminhos: um é de participação popular e outro é institucional e técnico. Teremos um plano com metas para todos os setores da economia, agricultura, energia, transporte, mitigação e adaptação. Na parte de adaptação, existem cerca de 8 propostas. E na parte de mitigação, 16 propostas, que envolvem outras frentes nas quais teremos que nos adaptar. Além de nos adaptarmos, teremos de estar preparados”, explicou Marina Silva.

As propostas apresentadas por meio da sociedade civil serão votadas e possivelmente incluídas na primeira edição do documento, que será apresentado por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 29), no Azerbaijão, em novembro.

Em seguida, uma vez consolidada, a Política Nacional de Mudança do Clima estará na COP30, que se realizará no Brasil, em Belém (PA), em novembro de 2025.  

A COP no Brasil, diz a ministra Marina Silva, será a COP das COPs. “O Brasil precisa fazer isso para dar o exemplo. Teremos que ter sucesso na COP30 em 2025 com todos os países signatários da Convenção do Clima com objetivos de ajuda física. Poderosos o suficiente para não ultrapassar 1,5°C de temperatura O Brasil já está fazendo alguns progressos no combate ao desmatamento, mas estamos apenas no começo, no primeiro ano, também conseguimos, no primeiro ano de governo, uma redução de 50% nas emissões”, afirmou.

Além das contribuições coletadas nas plenárias de usuários, a população também pode participar por meio da plataforma Brasil Participativa. Nessa plataforma, qualquer usuário que possua um CPF pode contribuir com 3 propostas e votar em até dez propostas de outros participantes, somando-as na plenária. As dez propostas mais votadas para cada uma das 18 questões explicadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima podem ou não ser incorporadas ao texto após investigação do governo federal.  

“Estamos liderando a participação social na estrutura do Plano Climático em dois tamanhos: nas plenárias presenciais e no tamanho da participação virtual, para ampliar a participação da sociedade civil concertada. Temos plenárias presenciais nos biomas brasileiros e participação na plataforma Brasil Participativo”, explicou o ministro Márcio Macêdo.

Até o momento, informou, cerca de 9,7 mil participantes já interagiram com o procedimento do Plano Climático no site Brasil Participativo.  

Até 13 de agosto, mais de 700 propostas foram apresentadas, mobilizando cerca de 18. 000 votos e 1. 000 comentários. “Já temos, neste momento, mais de 126 milhões de visitas, 10 mil participantes registados que participam. São 731 propostas já construídas e colocadas na plataforma Brasil Participativo, e outras pessoas passam em média mais de 6 minutos no site. Isso significa que a sociedade se interessa pelo assunto e participa de sua construção. Nosso conceito é que, ao final desse processo, “possamos ter um plano climático que o Brasil possa oferecer na COP29 e na COP30, e que possa traçar o caminho do Brasil para a mitigação, adaptação e convivência com esse fenômeno que é a mudança climática”, disse Márcio. Macedo.

A empresa participará da estrutura desse plano até o dia 26 de agosto.

Bioma com maior litoral marítimo do país, a Mata Atlântica ocupa um domínio de 1. 107. 419 km², 13% do território nacional. Cerca de 70% da população brasileira vive atualmente em áreas desse bioma, distribuídas em 17 estados. .

A Mata Atlântica, que possui a segunda região mais diversa das Américas, depois da Amazônia, inclui uma rede de bacias formadas por rios gigantes, como o Tietê, São Francisco, Paraná, Doce, Paranapanema e Paraíba do Sul. Fundamental para a origem humana e para o desenvolvimento de uma variedade de atividades econômicas, como a indústria e a agricultura. É o único bioma que possui uma lei de cobertura expressa, a Lei da Mata Atlântica.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que 71,6% das plantas locais da Mata Atlântica já foram desmatadas.

O governo sueco de fitness disse que o usuário ficou inflamado na África. O paciente está em tratamento.   A OMS declarou a doença uma emergência física.

O BTG diz que o caso não envolveu conhecimento bancário confidencial (como senhas e saldos monetários) e que não houve intrusão em nenhum dos sistemas do banco.

Essa questão é uma das prioridades da presidência brasileira do G20, assumida em dezembro do ano passado.

Metade deles teve que cumprir um mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia.  

Garçons e seguranças retiraram barricadas do prédio recentemente ocupado. Os vídeos mostram confusão e gritos. Ajustes nas regras de concessão de bolsas geram protestos.

A partir de agora, os juízes eleitorais analisarão os arquivos dos candidatos que pretendem concorrer às eleições municipais de outubro. O prazo terminou às 19h desta quinta-feira (15).  

Em discurso proferido após visita à fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR), o presidente disse que aguarda o momento certo para “pular” e aprovar a medida.

O ministro do STF especifica que o Código de Defesa do Consumidor, norma federal, determina que as empresas devem fornecer dados transparentes sobre produtos e serviços.

Para o ministro do STF, a suspensão das emendas é obrigatória porque causa danos irreparáveis ​​aos cofres públicos. Na semana passada, Flávio Dino manteve a suspensão das chamadas emendas Pix ao orçamento da UE.

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