Recentemente, um novo aparelho ganhou atenção: um medidor de glicose a laser, que promete medir os níveis de açúcar no sangue de forma não invasiva, como um oxímetro. No entanto, essa promessa levantou preocupações entre médicos e funcionários de fitness. Organizações.
O jornalismo do portal Um Diabético tem ganhado diversas mensagens e dúvidas de fãs e leitores relacionadas a este produto. Durante a pesquisa, descobrimos que diversas facetas não eram compatíveis com o monitoramento eficaz do açúcar no sangue, o que pode causar dores de cabeça para outras pessoas que esperam menos dor ao monitorar o açúcar no sangue e que isso seria confortável.
Solicitamos posicionamento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que esclareceu temporariamente dados vitais sobre esse medidor. Nossa equipe também tentou entrar em contato com o contato listado no site do produto, mas o e-mail não foi reconhecido, fazendo-nos perceber que algo estava errado.
Em reação ao jornalismo do portal Um Diabético, a Anvisa esclareceu que esse medidor não possui registro ou notificação no banco de dados da agência, o que torna sua venda anormal no Brasil.
Além disso, a Anvisa ressaltou que, até o momento, não existem dispositivos de rastreamento de glicose no sangue gerados a laser aprovados pela agência.
A falta de registro obviamente indica que o produto não passou nos rigorosos testes de proteção e eficácia para ser comercializado legalmente no país.
Ao optar por comprar um produto sem registro na Anvisa, como este, o cliente não só perde a garantia de defesa e eficácia do aparelho, como também fica sem cobertura legal caso o produto esteja danificado ou prejudique a saúde.
Sem a devida aprovação, não é possível garantir que o dispositivo funcione conforme prometido, o que pode levar a medições de glicose e, portanto, colocar seriamente em risco a condição física do usuário.
A medição inadequada dos níveis de glicose pode ter sérias consequências para a saúde. Uma discrepância nos efeitos pode levar a um tratamento insuficiente, colocando em risco a vida do paciente. É por isso que o conselho é simples: se você tiver alguma dúvida sobre os novos dispositivos, consulte seu médico e evite os produtos. que não tenham sido aprovados pelos órgãos reguladores aplicáveis.
Glicosímetro: os aparelhos mais clássicos, que requerem a coleta de uma pequena amostra de sangue por picada no dedo. Eles são portáteis e fáceis de usar, mas podem causar desconforto e a frequência das mordidas pode ser irritante para algumas pessoas.
Sensores de glicose: Esses monitores inserem um pequeno sensor sob a pele, que geralmente mede os níveis de glicose e transmite os dados para um dispositivo celular. Eles eliminam a necessidade de injeções regulares e oferecem um perfil mais completo dos níveis de glicose ao longo do tempo.
A SBD, por sua vez, também interveio na questão, reforçando a necessidade de cautela. Segundo Marcio Krakauer, coordenador do Departamento de Tecnologia, Saúde Digital e Inovação da SBD, qualquer aparelho de monitoramento de glicose deve passar por validação técnica antes de poder ser utilizado pela população. “Não existem estudos de proteção e eficácia que comparem os efeitos desses dispositivos com os testes conhecidos e utilizados no Brasil”, alertou o médico.
A SBD lembra ainda que para medir a glicose é necessário utilizar sangue ou líquido intersticial, o que não pode ser feito com um único feixe de laser. A cautela da entidade é clara: até que estes dispositivos estejam bem validados, outras pessoas com diabetes continuarão a utilizar estratégias clássicas de monitorização da glicemia, como medidores de glicose e sensores de glicose já aprovados pelas autoridades de fitness.
O conteúdo da Anvisa diz que o glicosímetro a laser é “irregular” e não tem registro no Brasil, parece primeiro em Um Diabético.