O número de profissionais ativos do Mais Médicos (PMM) aumentou 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24. 894 médicos atuam no país. São 12. 051 profissionais a mais do que os cadastrados em dezembro de 2022.
Acima da média nacional, Mato Grosso registrou aumento de 99,4% no número de profissionais participantes do programa. Em 18 meses, o total de médicos passou de 180 para 359. Do total de médicos em atividade no estado, 340 são brasileiros (94,71%) e 55,71% são mulheres; São 182 profissionais com idade entre 30 e 39 anos.
Há uma posição no programa ocupada por indígenas, enquanto 36,77% são pretos ou pardos e 49,86% são brancos. Quanto ao tipo de equipamento e localização dos profissionais do Mais Médicos, 310 fazem parte do grupo de aptidão familiar (eSF) e 137 estão localizados em regiões com índice de vulnerabilidade de aptidão (IVS) médio ou alto.
Em Cuiabá, capital do estado, o programa mais que dobrou de duração e agora conta com 31 médicos: recebeu 17 novos profissionais entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, foram 14.
NACIONAL — Em dezembro de 2022, estavam em atividade 12. 843 profissionais. Desde 2023, com a recomposição, o governo federal quase dobrou o número de profissionais e inovou no modelo.
No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo recrutamento para 3. 100 profissionais. A variedade incorpora, de forma inédita, inclusões na fórmula de cotas para outras pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e outros indígenas.
“Mas o Médicos é um e faz a diferença. Quando assumimos o poder, ainda éramos 12. 000 médicos. Com este edital, voltamos ao propósito de 28 mil médicos. Pela primeira vez, a notificação surge em resultado da legislação. política de cotas, que é um precedente para o governo federal. Dessa forma, estamos alcançando nossa visão de inclusão”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Mas o Médicos integra um conjunto de movimentos e projetos à Atenção Primária à Saúde, porta privilegiada do Sistema Único de Saúde (SUS). Graças a este serviço, 80% dos distúrbios da aptidão física são resolvidos.
O programa também existe para abordar as desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, com o objectivo de resolver o desafio premente dos cuidados fundamentais, mas também de criar as situações necessárias para continuar a garantir cuidados qualificados a quem tem acesso para isso no futuro.
REGIÕES — Em número absoluto de médicos inscritos no programa, o Nordeste é a região com o número de vagas preenchidas (8. 362), seguida pelo Sudeste (7. 435). Por estado, os 3 estados com maior número de profissionais são São Paulo (3. 288), Minas Gerais (2. 219) e Bahia (2. 127).
Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) também são destacados. Há bairros, como os Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contavam com 8 profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024, há outros 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI passou de 8 (em dezembro de 2022) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%).
QUEM SÃO — Do total de médicos em atividade, 22. 965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; Apenas cerca de 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. São 88 cargos no programa ocupados por indígenas, sendo 36,54% pretos ou pardos e 53,98% brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão inseridos os profissionais do Mais Médicos, 24. 243 fazem parte de grupos de aptidão familiar (eSF) e 14. 942 estão em regiões com índice de vulnerabilidade física (IVS) médio, alto ou muito alto.