Mpox: Pernambuco registra 10 casos no 1º semestre de 2024; A OMS declarou uma emergência global

Pernambuco relatou, nos primeiros seis meses deste ano, um total de 10 casos de Mpox. Na última quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou mais uma vez a doença como uma emergência de saúde pública de interesse estrangeiro, nível de alerta da organização. .  

Os 10 foram apresentados por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PE) da Região Metropolitana do Recife (RMM).  

Em 2023, acrescenta a SES-PE, o estado registrou 23 casos da doença. Em 2022, foram 325 eventos.  

“A SES-PE, por meio do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), destaca que as análises de Mpox estão ocorrendo e que o Lacen-PE possui os insumos necessários. O laboratório também fornece kits de coleta”, explicou o secretário de Estado. através de uma nota.

De acordo com a SES-PE, todas as equipes de pronto atendimento (EPUs) são treinadas para prestar atendimento e coletar swabs em casos suspeitos de Mpox.

Se necessário, são feitos encaminhamentos para os serviços de referência: Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), Hospital Correia Picanço (HCP), Hospital das Clínicas (HC), Hospital Agamenon Magalhães (HAM) e Hospital Barão de Lucena (HBL).

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau Recife) declara que mantém vigilância e acompanhamento dos casos suspeitos e notificados, que trabalha com frequência para prevenir a transmissão da doença e que apesar de tudo cumprirá as ordens do Ministério da Saúde.  

“Dado o novo contexto epidemiológico mundial, com o surgimento de uma nova variante, órgãos técnicos de referência nacionais e estrangeiros têm emitido alertas e orientações sobre a doença. Dessa forma, a Sesau Recife seguirá as recomendações do Ministério da Saúde quanto às atualizações sobre a doença. distribuição dos casos, transmissibilidade, manifestações clínicas, gravidade, meios de prevenção e estão em andamento.

A nova cepa é a Clade 1b, linhagem responsável pelo surgimento de casos na República Democrática do Congo. O surto de 2022 foi devido à cepa Clade 2, que é mais branda e adquiriu a capacidade de ser transmitida sexualmente.

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