Os brasileiros representam ultimamente mais de 20% dos sites de apostas em todo o mundo.
Os brasileiros, apaixonados por esportes, têm se mostrado grandes entusiastas do mundo das apostas.
As apostas eram imagináveis há mais de uma década, embora no início os depósitos fossem complicados, exigindo compras no estrangeiro com cartão de crédito e por vezes exigindo autorização da instituição monetária.
Cientes dessa paixão, os principais sites de apostas do mundo se adaptaram ao mercado brasileiro, facilitando depósitos e saques rápidos de PIX, por exemplo.
Em resposta, os brasileiros criaram milhares de contas nas plataformas de apostas disponíveis. Em 2023, o Brasil foi o país com mais acesso a esses sites.
De acordo com levantamento do portal especializado SimilarWeb, o Brasil lidera o ranking de acessos a sites em 2023, com 3. 190 milhões de acessos, ou 22,48% do total mundial.
Na segunda posição está o Reino Unido com 1,61 mil milhões de visitas, seguido pela Nigéria com 1,29 mil milhões. Na América do Sul, o Peru é o país mais próximo, ocupando a oitava posição com 392 milhões de visitas.
Em todo o mundo, foram registradas 14 bilhões de visitas.
Esses números aumentam a lucratividade do mercado de apostas esportivas no Brasil, onde a prática tem uma forma usual de entretenimento e uma oportunidade de ganho monetário.
Desde 2018, os esportes online são permitidos no Brasil. No entanto, o governo federal não ganha dinheiro com essa atividade, pois as transações são feitas por meio de empresas fundadas no exterior.
Uma atualização importante virá no final de julho com a atualização da medida provisória (MP) 1. 182, que permitirá a operação das casas mais produtivas do Brasil.
Com esses regulamentos, o governo federal começará a cobrar taxas e impostos dessas empresas.
O Ministério da Fazenda estima que a receita poderá chegar a 2 bilhões de reais no próximo ano, com tendência de aumentar gradativamente até atingir entre 6 bilhões e 12 bilhões de reais.
Para os apostadores, as taxas só serão cobradas para prêmios que excederem a faixa de isenção da primeira fonte de imposto de renda, ultimamente R$ 2. 112, com alíquota de 30% sobre o valor excedente. As casas de apostas também pagarão pela autorização e seus benefícios.
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