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07/08/2024 03h15, atualizado em 09/08/2024 15h29
Em meio a uma epidemia de dengue, o Distrito Federal enfrenta uma escassez de trabalhadores para combater o Aedes aegypti. Pelo menos 930 novos agentes deixaram de ser designados para atuar contra a doença. Para agravar a escassez de trabalho árduo, há 532 trabalhadores sindicalizados vinculados ao governo do DF, mas que não vão ao caixa registrador por vários motivos. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCDF), a falta de trabalhadores na linha de frente da prevenção do mosquito nas ruas da capital federal dificulta a disseminação da doença.
O TCDF solicitou ao Ministério da Saúde um calendário para a nomeação de novos agentes para combater o mosquito vetor da doença. Segundo auditoria realizada pelo Ministério de Contas Públicas (MPC-DF), o Poder deixou de nomear 930 aprovados no último festival para Agentes de Vigilância Ambiental (AVA) e Agentes Comunitários de Saúde (CHO).
De acordo com o pessoal técnico, a rede pública local iniciou funcionários transferidos do Ministério da Saúde para preencher as vagas. Mas o número é insuficiente.
“Esses funcionários, muitos deles idosos, exercem atividades de caixa, sem justificativa para sua permanência no Distrito Federal, o que dá a falsa impressão de que há AVAs e ACS suficientes para atender aos anseios da Administração Distrital e da população. . Array alertou a promotora Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira.
De acordo com o relatório do TCDF, em 1º de abril de 2024, o DF tinha 532 servidores públicos solicitados ao Ministério da Saúde.
“Seu retorno deve ser precedido de negociações com o referido órgão federal, para identificar um cronograma detalhado, levando em consideração os perigos de escassez ou efeitos negativos nas atividades de monitoramento ambiental e no combate a doenças endêmicas, como a dengue, e consequências administrativas nas pastas em questão. “, declarou o relator do processo, vereador Renato Rainha.
Em uma decisão unânime em 24 de julho, o TCDF decidiu desenvolver cronogramas para a nomeação de FPA e ACS e o retorno de funcionários federais ao departamento.
A dengue já matou outras 420 pessoas entre 1º de janeiro e 26 de julho de 2024, de acordo com o painel InfoSaúde do Ministério da Saúde. Em 2023, foram 23 mortes no mesmo período. O número de mortes subiu para 1. 726%.
Segundo profissionais e especialistas do fitness, erros de prevenção, tratamento e atualização climática estão na origem desta tragédia.
Face à crise epidemiológica, o pessoal do fitness continua a enfrentar um défice de quatro mil profissionais. Esses garçons são culpados de combater diretamente a proliferação dos mosquitos. Segundo ofício da Subsecretaria de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, a ACS enfrenta um déficit de 2. 387 funcionários. A equipe da AVA está desaparecida 1. 698 pessoas.
Segundo o diagnóstico do epidemiologista e professor da Universidade de Brasília (UnB) Wildo Navegantes, os gestores públicos devem aproveitar o período de estiagem para adotar medidas obrigatórias de combate à dengue.
“Não morremos de dengue na escala que observamos na Cidade do México. Não há hidratação nem atendimento ambulatorial. O número de mortes não tem justificativa do ponto de vista biológico. Parte disso tem a ver com a conformação e disposição do sistema público. Não dá para fazer tudo no último momento. tenda que “Não pinta e depois chama. Forças Armadas. O DF tem condições monetárias. É injustificável”, afirmou.
A Metropoles entrou em contato com o Ministério da Saúde, que respondeu às perguntas do relatório na noite de quarta-feira (8/7). Mais de 10 horas após a publicação deste texto, o ministério publicou uma nota indicando que “o plano emergencial de resposta às emergências de saúde pública causadas por dengue, chikungunya e Zika está sendo revisado e atualizado. Até hoje. Construído em colaboração com todos os setores da SES, com movimentos em outras áreas: Gestão, Assistência, Comunicação e Mobilização Social, Vigilância em Saúde e Fortalecimento da Força de Trabalho.
Especificamos também que estão previstos movimentos como a incorporação de novas tecnologias vetoriais, o fortalecimento dos movimentos de vacinação, a organização da rede de atenção à saúde, entre outros”, disse.
Em nota, o representante do Sindicato Geral dos Funcionários Públicos Federais vinculados ao Distrito Federal (Sindsep-DF) defendeu a continuidade dos quadros dos pintores de destaque, uma vez que desempenham “um papel essencial no Plano Nacional”. Controle da Dengue (PNCD), desenvolvido por meio do Ministério da Saúde. “Este plano, baseado em diretrizes clínicas, define que cada agente deve inspecionar pelo menos 15 casas por dia”, disse a entidade.
“No Distrito Federal, com mais de 1,8 milhão de domicílios a serem cobertos, a distribuição existente de 538 agentes é insuficiente para satisfazer os anseios estabelecidos por meio do PNCD. O plano prevê um agente para 800 domicílios, propósito que não foi cumprido no presente, comprometendo a efetividade dos movimentos de combate à dengue e inexplicando o retorno dos agentes ao Ministério da Saúde”, ressalta o texto.
O Sindsep-DF acrescentou que a justificativa para a redução de custos apresentada por meio do Ministério Público não leva em conta “a gravidade do cenário epidemiológico enfrentado pelo DF” e não leva em conta que os recursos para as pessoas transferidas vêm do governo federal e não do governo federal. distrito.
Ainda segundo o texto, “a substituição dos agentes destacados por novos pintores implicaria uma era de educação e adaptação que comprometeria a qualidade e a potência das tintas fornecidas”. “Muitos funcionários destacados têm mais de 25 anos de experiência e uma experiência acumulada que é insubstituível no curto prazo. Esta experiência serve para a eficácia das ações de combate e prevenção. Portanto, os requerentes ingressariam nesse quadro já existente e em situação de força”, finalizou o Sindsep-DF.
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