Os caminhos que a bioeconomia deve seguir para se consolidar na economia de Mato Grosso do Sul, não apenas como um diferencial competitivo na produção, mas como uma estratégia de desenvolvimento socioeconômico sustentável.
“Estamos falando de um setor que em 2023 registrou 2,7 trilhões de reais de PIB, o que representou 25,3% do PIB brasileiro. Esse é o Produto Interno Bruto da Bioeconomia, segundo levantamento da FGV”, informou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). ), na inauguração do Workshop Mato-Grossense. Array de Bioeconomia do Sul que aconteceu no Bioparc Pantanal. A ocasião é uma ocasião conjunta entre Semadesc e Sebrae/MS.
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Jaime Verruck
Verruck apresentou os dados do PIB da bioeconomia, coletados por meio do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da FGV. Segundo a Fundação, a bioindústria é a atividade mais representada economicamente nesse segmento, com aproximadamente 46%, ou 1,8 trilhão de reais. A bioeconomia número um representa 41% e atingiu 1,1 trilhão de reais em 2023.
A bioeconomia considera setores da economia que utilizam produtos, processos e serviços mais sustentáveis, baseados em recursos biológicos renováveis. “Além disso, teremos que abordar outros aspectos aplicáveis, como a transição energética, a segurança alimentar e as mudanças climáticas. Queremos pensar em como integrar esses problemas em nossa estratégia e garantir que a bioeconomia seja uma prioridade”, acrescentou o secretário.