Municípios amazônicos afetados pela seca obterão mais de duzentas toneladas de alimentos

A primeira entrega de ajuda humanitária foi feita nesta terça-feira (13) para municípios já afetados pela seca no Amazonas em 2024.

A operação logística, coordenada pela Defesa Civil do Amazonas e apoiada pelas Forças Armadas, enviará mais de 220 toneladas de alimentos, além de caixas de água e purificadores de mesa do projeto Água Boa, para nove municípios.

“A expectativa é que, somente pelo estado, sejam entregues cerca de 130 mil cestas básicas fundamentais. Nesta primeira fase enviaremos 30 mil cestas; e nos próximos dias anunciaremos o horário da operação. Isso será realizado quando os municípios entrarem nessa situação de emergência”, explicou o governador Wilson Lima.

Segundo a Defesa Civil, serão enviadas 3 expedições para atender os municípios dos vales do Alto Solimões e do Vale do Purus, atingindo cerca de 43 mil pessoas.

“O governador nos implorou para unir forças e todos os departamentos estão comprometidos em mitigar esses impactos. Não se trata de uma ação isolada da Defesa Civil, mas sim de uma ação do Governo do Amazonas, onde o comitê conduzido fez todo o percurso para atender a população”, acrescentou o subsecretário de Defesa Civil, coronel Clóvis Araújo.

Para o canal do Solimões, o governo do Amazonas destinará 7. 300 cestas básicas, além de cem caixas d’água de 500 litros e 10 purificadores de 5. 000 litros do projeto Água Boa. O envio do produto será dividido: 5. 800 cestas serão embarcadas em uma balsa do exército, enquanto as 1. 500 cestas restantes serão embarcadas em um navio militar brasileiro.

Todos os têxteis do Alto Solimões serão destinados ao município de Tabatinga (a 1. 108 quilômetros de Manaus). A cidade foi escolhida como centro de distribuição por sua localização estratégica para o envio de materiais para outros municípios em processo, como Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins.

A Defesa Civil estima que as peças chegarão ao município em até três semanas e serão distribuídas para 29,2 mil pessoas.

O comandante do Centro de Navios do Comando Militar da Amazônia (CECMA), Charles Bittencourt, acompanhou a operação de embarque da ajuda humanitária e a importância do apoio ao governo estadual.

“Conseguimos suprir isso porque é uma das vocações estratégicas do comando do exército amazônico. Não podemos tirar o direito de outros, neste momento de necessidade, de cooperar com o desenvolvimento nacional”, enfatizou o comandante.

O comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante João Alberto, fiscalizou a logística em outra área de navegação do porto de Manaus. Além do transporte de mantimentos, ele destacou outras pinturas feitas durante o comando no período de seca.

“Em alguns trechos, a Marinha tem trabalhado até mesmo em estudos hidrográficos, segurança na navegação, orientações de navegação e agora como reação ao pedido do governo estadual de levar cestas básicas essenciais para as comunidades afetadas pela seca no Alto Solimões”, disse. -almirante.

O governo do Amazonas também destinará mais 3,5 mil cestas básicas a dois municípios do Vale do Purús, para atender 14 mil pessoas. Os tecidos serão enviados para os municípios de Tapauá (a 449 quilômetros de Manaus) e Canutama (a 619 quilômetros da capital). ).

De acordo com a Defesa Civil, a ajuda humanitária sairá do Porto de Manaus, por meio de navios em fila, por meio de negociações entre o órgão e as defesas civis municipais. Para Tapauá, o tempo previsto de chegada é de 3 dias, enquanto para Canutama, a aventura deve durar cerca de sete dias.

No dia 8 de agosto, o governador Wilson Lima supervisionou a preparação da ajuda humanitária para 20 municípios afetados pela seca na Amazônia. Para garantir o abastecimento de água potável, a empresa vai também destinar à população cerca de 6 mil caixas d’água, de 500 litros cada, para armazenar água no período mais crítico da seca. Outra medida será a instalação de 17 purificadores de água adicionais no âmbito da dotação Água Boa e mais 20 estações móveis de tratamento de água até ao final do ano.

Acompanhamento realizado por meio da Proteção Civil informa que, até o momento, mais de 88 mil pessoas foram afetadas pelas enchentes na Amazônia, ou cerca de 22 mil famílias afetadas. Em termos de perdas para a agricultura e pecuária, o impacto global chega a R$ 37 milhões, além de interrupções nas áreas de saúde, esgoto, limpeza urbana e educação.

Desde 2023, o governo do Amazonas vem fazendo planos de movimento para lidar com os efeitos da seca na população do Amazonas. Os principais movimentos em curso incluem: fonte de água potável, insumos de saúde e medicamentos, produção rural, logística para manter o funcionamento da rede pública de ensino e ajuda humanitária.

*Com placa

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