Potencial nutricional e culinário.

Endêmica da América do Sul e Central, o ariá (Goeppertia allouia (Aubl. ) Borchs.

Todas essas vantagens, aliadas à maravilhosa capacidade de adaptação às adversidades climáticas, fazem do ariá um alimento preferido nas estações secas da Amazônia, já que é quando o tubérculo é colhido entre julho e setembro.

Inspirada na prospectiva do ariá e nas memórias emocionais despertadas pelos estudos sobre a cultura alimentar em torno desse tubérculo, uma organização de estudiosos indígenas e não indígenas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) coleta informações clínicas e culturais. histórias para que o amazônico “redescubra” o ariano, salvando assim sua importância clínica, cultural e econômica.

Um dos objetivos do trabalho “Diálogos clínicos multiculturais sobre a sociobiodiversidade na Amazônia com potencial bioeconômico” é divulgar a reformulação do ariá e estimular o consumo e a produção desse tubérculo amazônico.

Noemia Ishikawa, bióloga, mestre em microbiologia agrícola e médica em recursos fitoterápicos, que coordena o projeto, explica que a gastronomia pode ser o caminho para essa redefinição, pois, além de ser altamente nutritiva e resistente às mudanças climáticas, a ária é muito valorizada por seus sabores únicos e possibilidades de preparo, seja prático em casa ou em complicados pratos da alta gastronomia.  

A importância do ariá para a cultura alimentar amazônica identificada através do Inpa, que escolheu uma exsicata (amostra de planta seca e prensada) de ariá, coletada pela bióloga Marly Castro Lima, como símbolo da coleção de trezentos mil, marco vital na história do Amazonas. Herbário do Inpa, que completou 70 anos em 2024.

Ao longo de milhares de gerações, os povos clássicos manejaram, escolheram e melhoraram as variedades de ariá. O banco genético da Estação Experimental de Plantas do Inpa mantém um padrão dessa variabilidade.

Segundo ele, a coleta de tecido genético por meio do INPA, aliada à recuperação de plantações de culturas clássicas como o ariá, pode contribuir para a progressão de plantas mais adaptadas às mudanças climáticas.  

“Para adaptar uma planta para ser resistente a doenças ou a temperaturas mais elevadas, a matéria-prima terá que ter variabilidade genética. O desafio é que o mercado e a agricultura moderna estão a causar um alívio na diversidade genética: a nossa nutrição é mais pobre do que antes. Essas coleções garantem que essa diversidade não será totalmente perdida”, explicou.

Assim como o peixe, a carne, os ovos, os cogumelos e a clássica combinação de arroz e feijão, a ária é um dos alimentos que fornece os nove aminoácidos essenciais para uma nutrição inteligente. O tubérculo é classificado como fonte vegetal de proteínas de alto valor biológico, daí sua antiga importância para os povos amazônicos: contém minerais como ferro, potássio, magnésio, zinco, sódio, cálcio, manganês e fósforo, e ainda nutrientes como tiamina. (vitamina B1), riboflavina (vitamina B2), niacina (vitamina B3) e ácido ascórbico (vitamina C).

Na cozinha, o ariá se destaca por sua crocância e textura e, ao cozinhar o tubérculo, não é obrigatório adicionar sal, pois é um “sal vegetal” entre a população do Alto Rio NegroArray Ariá pode ser consumido assado, em mingau, no preparo de bebidas, como caxiri, ou em seu formato mais comum, que é cozido.

Para as comunidades indígenas, também é uma opção diante dos alimentos industrializados e processados, que há anos invadem o comportamento alimentar das aldeias.

“Já estamos vendo uma grande mudança no perfil físico dos usufruídos. Hoje, temos outras pessoas com diabetes, hipertensão e outras doenças devido à má alimentação. reconstruir uma estrutura alimentar mais saudável”, disse o biólogo Alexandre Tyson Ferreira de Souza, um dos pesquisadores que integram o projeto e que lidera uma iniciativa para reintroduzir o ariá na cultura alimentar do povo indígena Sateré-Mawé do restante do país mundo. aldeia de Nova União, na TI Andirá-Marau, no Amazonas.

Repensar a produção e o consumo desse tubérculo amazônico também é uma estratégia para gerar uma fonte de renda para as comunidades clássicas da seca.   No Alto Rio Negro, o ariá é uma das apostas dos povos indígenas dos povos Bará, Tuyuka e Tukano para se tornar uma nova fonte de renda: eles ampliam o caxiri (bebida indígena fermentada) do ariá.

O conceito de dar um novo significado ao Ariano nasceu do interesse de um jovem de 17 anos e da memória amorosa de sua avó. Eli Minev-Benzecry, aluno destacado da escola, propôs o tema após ter transformado, sob a direção do professor Valdely Kinupp, do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), uma caixa de futebol abandonada em um sistema agroflorestal, tendo o ariá como uma das espécies cultivadas. Array 

Uma das táticas selecionadas para popularizar seria a criação de um e-book de divulgação científica que contenha curiosidades, dados clínicos e antigos e memórias emocionais em torno desse tubérculo amazônico, salvando assim sua importância cultural.  

“O e-book destaca o aspecto nutricional, as questões culturais e as tradições que cercam o ariá, com o objetivo de transformá-lo, mais uma vez, em um alimento na mesa diária”, disse Eli, o primeiro do e-book. Com a participação de Silvio Bará, o e-book traz conteúdos da região do Alto Rio Negro e será publicado em português e na língua Ye’pâ-masâ (Tukano).

O ariá é um dos 300 mil exemplares que compõem o herbário do INPA, o 5º maior do país e o maior conjunto de coleções da Amazônia brasileira. Primeiro exemplar de G. allouia inserido no herbário do INPA, que obteve o registro 2. 696, doação do Museu Paraense Emilio Goeldi, no Pará.

O exemplar foi coletado em 13 de janeiro de 1952 através do taxonomista botânico e fitogeográfico João Murça Pires, um dos conselheiros do botânico austríaco Adolpho Ducke.

Segundo evidências arqueológicas, a ária é consumida na América há mais de nove mil anos. É descrito como um alimento clássico dos povos originários desde os primeiros arquivos europeus, quando, com a colonização do Caribe, em 1535, o capitão Gonzalo Fernández de Oviedo y Valdés relatou que o tubérculo, abundante nas ilhas e espaços áridos de da região, tinha um sabor inconfundível.

O Acre registrou o número de queimadas em 8 anos em julho, com 544 queimadas detectadas na terça-feira, 30 de julho, de acordo com o programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumula o número de incêndios do ano.

No ano passado, entre janeiro e 30 de julho, representou 10% do total de 2023, já que foram detectados 6. 562 surtos no ano passado.

Com o índice, o estado ocupa a 15ª posição no país como um todo e a 6ª na região Norte, à frente do Amapá. É também o 3º valor mais alto da série antiga que começou em 1998.

Em 2023, o mês de julho acumulou 212 queimadas, Acre. In ou seja, o estado experimentou um aumento mensal de 156% em um ano.

Três marcas mais importantes da série histórica

Com a seca e o acúmulo de queimadas, a população do Acre sofre com a má qualidade do ar. O índice está basicamente preocupado com a tendência de alta mostrada pela pesquisa de agosto.

Segundo monitoramento do INPE, em 19 dos 25 anos estudados, o número de queimadas ultrapassou 1. 000 incêndios no oitavo mês do ano. Em 2023, esse número era de 1. 388 naquele mês.

3 anos

De junho a julho, o número de incêndios também aumenta. Nos últimos 30 dias, o crescimento foi de 438%, o que deixa 101 famílias.

os 3 anos

Naquele mês, o Acre também registrou aumento em relação ao ano passado, já que em junho de 2022 foram registrados 31 focos.

Por Víctor Lebre, g1 AC – Rio Branco

Em 2024, acontecerá no Pará a 30ª edição do Festival das Tribos Indígenas de Juruti, Festribal, uma festa de aniversário da cultura e costumes indígenas que constituem a luta dos povos da floresta.  

O festival acontece no Centro Cultural Tribódromo, no último final de semana de julho ou início de agosto. Desde 2008, o evento é considerado patrimônio cultural do Pará e tem como objetivo proteger as tradições indígenas para as gerações futuras.

A ocasião é organizada por meio do Ministério da Cultura, do Ministério do Turismo, do Governo do Estado do Pará e da Prefeitura de Juruti. Uma das maiores ocasiões culturais da Amazônia.  

Tribo Munduruku – representada pelas cores vermelha e amarela, a Tribo Munduruku fundada em 4 de julho de 1993, liderada por Carmen Barroso, Adercias Batista e Jim Jones Batista, com o objetivo de salvar os valores do folclore local, na forma de dança indígena, cênica e ritual. A convocação se dá através da primeira população do município de Juruti, onde acontece a festa, que foram os indígenas Munduruku.  

Tribo Muirapinima – representada pelas cores vermelho e azul, a Tribo Mruirapinima fundada em 1994, em homenagem à tribo que habitava as margens do Lago Juruti Velho, antigo componente da atual cidade de Juruti. Muirapinima é também o nome de uma árvore comum no domínio que, por sua boa aparência e tipo de caule, é considerada uma madeira nobre de alto valor.

As tribos têm cerca de 2 horas e 40 minutos para suas apresentações. O júri de Juruti é formado por profissionais dos setores artísticos, selecionados de outros estados, cabendo veto à região Norte.  

O júri atribui pontuações nas vertentes técnica e artística do espetáculo. São avaliadas 16 peças:

Você sabia que os artistas parintinados do segmento alegórico e de confecção, como Fernando Carivardo, também estão comprometidos com a criação da arte tribal?Outros nomes que hoje fazem parte do boi de Parintins contam sua história em Juruti no Festribal. o criador de sapos de Garantido, Sebastião Júnior; a cunhada de Caprichoso, Marciele Albuquerque; e a porta-estandarte de Caprichoso, Marcela Marialva, são outros exemplos.

A cada ano, as tribos decidem outro tema para ampliar o Festribal, priorizando a cultura e a ancestralidade dos povos originários, além das histórias cotidianas dos povos ribeirinhos da região amazônica.

*Por Karleandria Araújo, editado por Clarissa Bacellar

“O Brasil é uma terra indígena”. Esta é a palavra latente de especialistas, indígenas e povos indígenas que lutam pelo respeito à sua terra, à sua cultura e ao seu povo. Mas como podemos fazer com que outras pessoas falem sobre este assunto e torná-lo respeitável através das gerações? 

A história do Brasil contada nas escolas diz pouco sobre os povos indígenas que viviam no país antes da época colonial e que resistiram. Pensando nesse maravilhoso buraco literário e em como o símbolo dos povos indígenas na escola sofre com estereótipos, nasceu a tarefa “Kurumi”.  

Kurumi é um coletivo de arte-educadores que retoma as raízes indígenas que surgiram após as interações da arte-educadora Aiyra Laura Tomé na aldeia do povo Xukuru Kariri, em Palmeira dos Índios, estado de Alagoas, enquanto compartilha histórias com os jovens do coletivo Wetçamy.

Em 2022, em colaboração com o historiador e descendente da rica diversidade cultural indígena do Brasil.

Hoje, a equipe de trabalho é formada por mais dois integrantes: a educadora Natalia Vieira, o ilustrador e quadrinista Kuriporã e o parense Victor Laurindo.

O objetivo principal é ampliar os horizontes dos problemas indígenas das crianças, vendendo uma educação delicada e inclusiva. A tarefa fornece recursos educacionais como livros, guias e documentos. O conceito é ser uma ponte entre educadores e culturas indígenas.

De acordo com a equipe, Kurumi pretende ser referência na escolarização culturalmente respeitosa e na produção de conteúdos que desconstruam estereótipos e ampliem a representatividade na mídia.

Na região amazônica, a tarefa ajudou diversos educadores e estudantes. A equipe informou que o Pará lidera a aquisição de materiais especiais, registrando 5,26% das vendas, seguido pelo Amazonas com 4,74%, Amapá com 3,16%, Roraima com 1,58% e Rondônia. com 0,53%.

Muito disso foi adquirido por meio de professores indígenas e escolas localizadas em contextos de aldeia. De fato, elementos como o mapa criado por meio do projeto, que mostra a distribuição dos povos indígenas no Brasil, chamaram a atenção da população.

Entre as situações difíceis encontradas, a equipe refere-se às barreiras monetárias e à resistência de alguns educadores que resistem a mudar sua crença nos povos indígenas. Além disso, os tecidos indígenas são utilizados como referência para a produção de tecidos de treinamento.

Para receber mais informações sobre o Projeto Kurumi, acesse o site oficial: www. projetokurumi. com.

*De Karleandria Araújo, direção de Clarissa Bacellar

O quinto e último episódio do programa especial Narrativas Femininas pelo Mundo Amazônia, do canal Sat, apresenta a sabedoria das mulheres amazônicas do povo indígena Kambeba, no Amazonas.  

Diamantina ou Dona Babá é uma mulher indígena que tem sabedoria na medicina ancestral e fitoterápica. Para ela, as flores e plantas medicinais da floresta são fonte de vida e, segundo ela, nos sonhos sabe se o remédio produzido terá algum efeito. efeito positivo.

“Quando tem alguém com problemas de saúde na comunidade, eu sonho, aparece alguém e me diz o que fazer e se vai surtir efeito, ou me diz o que usar num chá ou numa bebida verde”, diz Doña Baba.

Outras histórias ganharam importância na comunidade, como a do restaurante de culinária típica. Ele existe há cerca de 10 anos e se tornou realidade graças à parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em 2016. O site é um dos dez projetos vencedores do Prêmio Empreendedorismo Feminino do Instituto Consulado da MulherArray.

Para Paula Cristina, roteirista e apresentadora, a experiência de ouvir e ver de perto a verdade das mulheres do povo Kambeba, mesmo que seja em pouco tempo, gerou lições que a marcaram para a vida.  

“Minha estadia na Comunidade Três Unidos, na Aldeia Kambeba, trouxe de volta lembranças inesquecíveis. Tenho um carinho enorme por Tauana e Tainara, participei de uma festa de formatura e ouvi histórias sobre golfinhos até altas horas da madrugada. Neurilene, chef do restaurante Sumimi, e sua mãe, a matriarca da cidade, ponderaram sobre a importância dos alimentos produzidos em harmonia com a natureza e as plantas medicinais, que curam doenças que “até Deus duvida”. As canções ancestrais na voz de Raylene, maximamente charmosas e sensíveis. No final das contas, cada detalhe se combina para representar o que muitas mulheres indígenas já representam de outras maneiras: a importância de seus conhecimentos, culturas e realidades”, disse ela.

Paula disse ainda que “ser viajante e jornalista é estar constantemente aberto a aprender, a envolver-se com o que mais sabe e tem vontade de lhe contar, não há outro caminho. Viajar é sobretudo aprender com outras pessoas que vivem a realidade desta área e que têm a capacidade de contar histórias, seja porque a estudaram, seja porque a viveram na prática.

Acompanhe mais pontos principais sobre o episódio:

“Narrativas Femininas pelo Mundo” tomou um novo rumo: os episódios já gravados na Amazon são transmitidos pelo canal Amazon Sat. No total, cinco episódios reúnem a vivência de Paula na região.

*Por Karleandria Aarújo, estagiária da direção de Clarissa Bacellar

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade vinculada à Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (SES-AM), publicou no dia 25 de julho o Boletim Epidemiológico de Arboviroses no Amazonas.  

No Amazonas, de 1º de janeiro a 25 de julho, foram notificados 30. 715 casos suspeitos de arbovirose, dos quais 5. 593 foram demonstrados por critérios laboratoriais ou clínico-epidemiológicos para dengue, 15 para chikungunya, 63 para Zika, em particular por critérios laboratoriais, e 3. 177 casos de febre do Oropouche, 124 casos de febre Mayaro.  

O conhecimento está contido no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (LAG).

De acordo com o relatório sobre arboviroses no Amazonas, ainda há quatro mortes por dengue, 2 em Manaus e 2 em Lábrea. Na lista de municípios do Amazonas com o número de casos notificados de arboviroses nos últimos 30 dias: Tefé (155), Manaus (130), Jutaí (60), Tabatinga (quatro9), Manacapuru (32) e Array Japurá (30). ), Guajará (21), Tapauá (15), Envira (11), Humaitá (11) e Iranduba (8).

A maneira mais eficaz de combater os arbovírus é lutar contra as áreas de acúmulo de água, que são criadouros de mosquitos transmissores de doenças.

Além dessas medidas, a prevenção contra a febre do Oropouche também consiste em evitar o acesso a áreas florestais e margens de rios (principalmente entre nove e quatro da tarde), limpar quintais, evitar o acúmulo de tecidos biológicos e, quando possível, avançar nas medidas preventivas contra a febre do Oropouche. uso de repelentes.

*Com a Agência Amazon

Foto: Reprodução/Passaros. org

Você pode ter notado um pássaro pequeno e colorido antes, mas sabia que não era um beija-flor?Bem, é o ariramba de bico amarelo, que, como um beija-flor, não vem de uma família tão unida. .

Da família Galbulidae, a airamba de bico amarelo é uma espécie amazônica descoberta ao norte do rio Amazonas, além de ser distribuída em Roraima, Amapá e Pará. Essas aves vivem em florestas alagadas, como várzeas e igapós, mas também em terras secas. florestas e fazem seus ninhos em cupinzeiros nas árvores.

É a menor ave de sua espécie, medindo 19 centímetros de comprimento. Além do bico, as pernas e ao redor dos olhos também são amarelos. Um fato curioso? A ponta do bico e as unhas são escuras, como se alguém as tivesse pintado.

Gabriel Guimarães, veterinário especializado em animais silvestres e exóticos e focado no resgate de animais silvestres na natureza, disse ao Portal Amazônia que é a cor da ariramba-de-bico-amarelo que explica essa semelhança com o beija-flor.

Quando questionado se a espécie é fácil de praticar em ambiente urbano, o especialista diz que não, mas que não é improvável.

“Não é comum. É uma ave com características exclusivas. Uma ave do interior da mata, de zona alagável. Mas pode acontecer, são animais insetívoros, o que é muito diferente do beija-flor. Por isso são descobertos em áreas alagadas, devido à maior presença de insetos”, respondeu.

Gabriel também relatou um fato curioso sobre a ariramba-de-bico-amarelo: é uma das poucas aves no mundo que consegue fazê-lo em grupos combinados.

O biólogo Pedro Meloni Nassar completa o quadro de curiosidades sobre a ave com um fato atrativo sobre as ariambas: observá-las caçando.

“Eles descansam em um poleiro, voam para capturar presas em vôo e retornam ao mesmo poleiro. São espécies coloridas e muito bonitas. Embora sejam mais comumente espécies florestais, são fáceis de praticar uma vez detectados, pois permanecem imóveis. Onde são, o que permite uma abordagem segura”, acrescentou o biólogo.  

*Por Karleandria Araújo, estagiária sob supervisão de Clarissa Bacellar

O projeto Narrativas Femininas para o Mundo chega ao seu penúltimo episódio gravado na Amazônia. Neste episódio, a jornalista Paula Cristina conta a história da mudança radical na vida de Olga D’arc, fã da natureza. No programa, a socióloga aposentada fala com um sorriso sobre sua relação com os animais silvestres e a simplicidade de sua vida na Amazônia.

Olga descreve que um dos motivos de sua mudança para o estado foi para tentar de alguma forma ajudar outras pessoas da região e que construiu um templo em homenagem ao Pajé Gabriel Gentil estudioso da pintura indígena e colega de seus tempos de estudos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Sou apaixonada pelo Rio Negro, pelas histórias daqui, saio para trazer vida à terra, é isso que gosto de fazer, amo a natureza, deixo um exemplo de que para viver é preciso ter coragem e decência na vida, no amor, na paixão, em tudo. Não é preciso muito para ser feliz”, diz Olga D’arc.  

Paula Cristina conta alguns fatos interessantes sobre o tempo que passou com Olga, como se a socióloga teve coragem de deixar a vida na cidade e deixar uma casa flutuante.

“Dona Olga é uma mulher gloriosa que tem um usuário muito valioso em minha vida. Com uma sabedoria e usabilidade tão autênticas que vai além do que é dito no vídeo. Acho que além do que ele compartilhou conosco, ele soube prestar atenção ao seu centro. Conhecer mulheres como Olga, com outras usabilidades, me faz buscar cada vez mais autoconhecimento. Até hoje, tenho ainda mais perguntas do que respostas. E essa é a graça da vida e o que faz meu centro bater mais rápido, não sei se teria a mesma coragem de Olga, mas tive o privilégio de conhecê-la e compartilhar sua história com o mundo”, diz Paula.  

O quarto episódio do programa, que conta a história de Olga D’arc, é o mais assistido do canal, obtendo mais de 910. 000 visualizações.  

Assista ao episódio abaixo:

“Narrativas Femininas pelo Mundo” tomou um novo rumo: os episódios já gravados na Amazon são transmitidos pelo canal Amazon Sat. No total, cinco episódios reúnem a vivência de Paula na região.

*Por Karleandria Aarújo, estagiária sob a supervisão de Clarissa Bacellar

O programa Narrativas de Mulheres ao Redor do Mundo apresenta histórias de todo o mundo através das experiências de mulheres. Na edição Amazonas, a jornalista Paula Cristina se apresentou à região e, em seu terceiro episódio, mostra a verdade dos 35 povos indígenas e 700 famílias. que moram no Parque das Tribos, em Manaus (AM).

A cacique Lutana Kokama representa essa força feminina como nenhuma outra, pois é a líder do parque, quebrando muitas barreiras de preconceito não apenas dos “homens brancos”, mas também dos povos indígenas de sua própria aldeia. Lutana explica qual é a sua maior dificuldade em gerir a comunidade.    

“Ser mãe de outros é gerar recursos para a comunidade. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos hoje é a comunicação entre irmãos, porque falamos outras línguas”, afirma a líder.

Outros personagens como a pedagoga Claudia Baré, a ativista e liderança Vanda Witoto e a cantora Elizete Tikuna são exemplos da história de luta de milhares de povos indígenas espalhados pela Amazônia que buscam a educação das gerações futuras todos os dias. de suas outras pessoas.  

Paula Cristina descreve o quanto a gravação do 3º episódio a impactou:

“Shirley Thomas, conhecida como Rionegrina, que abre o episódio, é uma artista gloriosa, assim como Cláudia Baré, Lutana Kokama, Vanda Witoto e Elizete Tikuna, que a cada ano ampliam mais projetos artísticos, culturais e educacionais incríveis. vida com mulheres muito sensatas, que carrego no coração. São tantas lições aprendidas e elas vêm de uma forma mais fácil do que se poderia imaginar.

Assista ao episódio abaixo:

“Narrativas Femininas pelo Mundo” tomou um novo rumo: os episódios já gravados na Amazon são transmitidos pelo canal Amazon Sat. No total, cinco episódios reúnem a vivência de Paula na região.

*Por Karleandria Aarújo, estagiária sob supervisão de Clarissa Bacellar

O cinema hoje é uma indústria que gera bilhões de reais todos os anos. Alguns países dominam magistralmente esse mercado, seja em termos de produção ou consumo. Mas alguns especialistas se arriscam a dizer que os cinemas estão em risco por meio de serviços de streaming. Isso poderia ser um risco para a indústria cinematográfica?

Enquanto lucros, competitividade e incerteza cercam as gigantes indústrias produtoras de filmes, também há quem busque táticas para divulgar essa arte, disponibilizando ao público salas de cinema selecionadas.  

Em Manaus (AM), as salas de cinema de primeira linha estão distribuídas no Centro e nas universidades públicas, algumas com entrada gratuita e outras com custos mais acessíveis que os cinemas tradicionais. O Portal Amazônia descobriu algumas dessas opções. Dê uma olhada:

Inaugurado em novembro de 1999, o Cine Teatro Guarany tem como compromisso a realização de exposições e pequenas mostras, além de exibição de filmes.

Exibições: todos os sábados (horários a consultar)

Entrada livre 

Onde: Vila Ninita. Avenida Sete de Setembro, n° 1546, Centro

Localizado no Centro Cultural Casarão, em Ideias, o cinema foi reformado e reaberto no dia 4 de junho.

Exibições: sexta, sábado e domingo, das 13h às 19h30.

Entrada: integral R$ 20; Metade de R$ 10

Onde: Rua Barroso, nº 279, Centro

O cinema Cine Carmen Miranda é uma novidade na cidade. Abriu as portas no dia 27 de junho e vai homenagear a reminiscência dos antigos cinemas de rua do centro de Manaus.

Exibições: de quinta a sábado, às 17h.

Entrada livre

Onde: Rua do Congresso, n° 10, Centro

Cinema

Exibições: Terças e Quintas às 12h00 (quinzenalmente com consulta especial “Sessão Secreta”) 

Entrada: Gratuita (oferece mais 2 horas para estudantes)

Onde: Mini Auditório Narciso Lobo, bloco FIC/UFAM, setor Norte 

Cineclube Óscar Ramos – Criado e evoluído através de acadêmicos da Universidade do Estado do Amazonas.

Exibições: terça-feira, às 14h30.

entrada livre

Onde: Auditório no terreno da Escola de Artes e Turismo da UEA, Avenida Leonardo Malcher, Centro

  

*Por Karleandria Araújo, estagiária sob supervisão de Clarissa Bacellar

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