Polícia investiga fragmentos de ossos de secretário da Apae de Bauru

Metropolesmetropoles. com

22/08/2024 08:16, atualizado em 22/08/2024 11:13

São Paulo – Um primeiro relatório do Instituto Médico Legal (IML), divulgado nesta quarta-feira (21/8), indica que os documentos apreendidos pela Polícia Civil de Bauru no caso do desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, 55 anos Trabalhador da Apae, de dois anos, são fragmentos de ossos humanos.  

Ainda não se sabe a quem pertencem esses fragmentos. Os tecidos apreendidos na terça-feira (20/8) foram encaminhados ao Centro Biológico de São Paulo, para acompanhar amostras de DNA já coletadas do veículo, pertences pessoais da vítima e amostras de sua filha, Letícia da Rocha Lobo.

De acordo com a Divisão Especializada de Investigação Criminal (DEIC) de Bauru, os fragmentos foram descobertos em um buraco no chão de uma fazenda, onde materiais inservíveis da Apae, como papéis e documentos antigos, foram jogados e queimados.

A especulação policial é que após matar Cláudia, Roberto levou a moldura até o local e a incinerou. Posteriormente, o carro teria sido conduzido por um usuário de confiança do ex-presidente da Apae até onde foi descoberto pela polícia no dia seguinte ao desaparecimento do secretário-executivo, em 7 de agosto, na Rua Alameda Três Lagoas, na Vila Dutra, Bauru.

O principal suspeito neste caso, que a polícia descreve como homicídio, o presidente da Apae de Bauru, Roberto Franceschetti Filho, está detido temporariamente desde 15 de agosto. Deic, de Bauru, está no quadro de Claudia, trabalhadora da Apae há 20 anos. anos e desapareceu por 16 dias.

A munição disparada de uma pistola calibre Array 380, descoberta no carro que passava por Franceschetti no dia 6 de agosto, dia em que Cláudia foi vista pela última vez no banco de trás, foi disparada com sua arma, segundo relatório especializado divulgado nesta terça-feira pela Polícia Civil. (20)

Como mostrou o Metropoles, o coldre de arma, descoberto no carro ocupado pelo suspeito e pela vítima, é compatível com a arma apreendida pela polícia na casa de Franceschetti. A pistola foi descarregada em um cofre, junto com três carregadores, um novo pacote de munição e 3 cartuchos.  

Segundo documento policial recebido por meio da denúncia, fotos policiais de Claudia dirigindo um GM Spin, estacionado próximo a um estacionamento na Rua Maestro Oscar Mendes, no Jardim Pagani, comunidade afastada de Bauru, no interior. Paulistana.

Nas imagens estudadas pela polícia, Roberto Franceschetti Filho sai do banco do passageiro e caminha até o banco do motorista, e um pouco depois Claudia sobe no banco de trás. Foi exatamente no banco de trás que as linhagens humanas foram encontradas, segundo o especialista. Testes de DNA são esperados se o sangue vier do secretário da Apae.  

A polícia descobriu alguns óculos de Cláudia, identificados através de familiares.  

No dia 6 de agosto, imagens de câmeras de segurança flagraram o trabalhador saindo do canteiro de obras onde fica a sede administrativa da entidade, envelope na mão, indo em direção ao mesmo carro, um Spin branco (veja abaixo). Este é o dia em que Claudia foi vista pela última vez.

 

Ela saiu sozinha, sem documentos e sem celular, e teria dito a outro funcionário da Apae que resolveria questões relacionadas ao trabalho. Segundo o delegado Cledson Nascimento, o telefone provavelmente estava ali para que Claudia não fosse encontrada.

“Recebemos imagens que mostram que ele [Roberto Franceschetti] também está no veículo com ela. Provavelmente ele pegou em alguma parte da cidade”, disse o delegado Cledson Nascimento.

Os motivos mais prováveis para o crime ainda foram discutidos publicamente pela polícia.

Em nota publicada nesta quinta-feira (15/8), a Apae de Bauru disse que “ficou surpresa com a notícia da participação de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, trabalhadora da entidade”.

“O conselho de administração tornou público que o fato não é semelhante às facilidades disponibilizadas”, disse o assinado por meio da nova presidente da entidade, Maria Amélia Moura Pini Ferro.

No dia 8 de agosto, dois dias após o desaparecimento de Claudia Lobo, o próprio Roberto Franceschetti Filho, então presidente da Apae, assinou uma nota lamentando o desaparecimento da funcionária. “Todo o controle se compromete a oferecer toda assistência às autoridades correspondentes, que continuam comprometidas com a investigação de seu paradeiro”, escreveu.

“O acordo também informa os familiares da funcionária na esperança de localizá-la”, diz o comunicado à imprensa, fornecendo um número de telefone da polícia para qualquer pessoa com informações.

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