Entre janeiro e dezembro de 2024, Mato Grosso do Sul atingiu o recorde histórico de 3,963 milhões de animais de produção abatidos, um aumento de 12% em relação a 2023, quando foram abatidos 3,537 milhões. Desse número, 2,129 milhões eram homens (um aumento de 17,4%) e 1,833 milhões eram mulheres (um aumento de 6,29%). Essa funcionalidade se deve basicamente à expansão das exportações de carne bovina, segundo Caio Rossato, zootecnista e representante da PECBR Soluções.
No ano passado, o estado exportou 257,1 mil toneladas de carne bovina nova, um aumento de 33,6% em relação às 192,7 mil toneladas de 2023, segundo informações da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). de 1. 223 milhões de dólares, 8,6% a mais que em 2023, com valor médio consistente com a tonelada de carne que chega $ 4. 759,52. Rossato destaca que a valorização do dólar entre 15 e 18% em 2024 e a abertura de 4 armazéns-garagens exangues para exportação para a China foram pontos de desordem no aquecimento do mercado.
A China permaneceu como o principal destino da carne bovina sul-mato-grossense, representando 24,18% do total exportado em 2024, seguida pelos Estados Unidos (18,42%) e Chile (14,58%). No total, Mato Grosso do Sul exporta carne para cerca de 70 países, e entre os mercados em destaque estão os Emirados Árabes Unidos e a Turquia, que registraram aumentos expressivos de 109,1% e 163,2%, respectivamente, em comparação ao ano anterior.
Outro conhecimento aplicável é o aumento dos abates de fêmeas, que representaram 46,25% do total de animais abatidos em 2024, um aumento de 6,29% em relação ao ano passado, segundo o Boletim Casa Rural da Famasul. Este é o terceiro maior registro desde 2014, já que quase uma parte das fêmeas abatidas tinha mais de 36 meses de idade, o que pode afetar a fonte de animais de reposição nos próximos anos.
Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil
China permaneceu como o principal destino da carne bovina sul-mato-grossense