O objetivo deste parecer é realizar estudos que contribuam de forma sustentável para o progresso científico, tecnológico e de inovação na Amazônia Legal.
Foto: Reprodução/UFRR
Dois projetos coordenados por professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) foram apresentados por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Indústria. ‘Inovação (MCTI).
A Chamada nº 19/2024 intitulada “Centros Avançados em Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica – Pró-Amazônia” tem como objetivo projetos de estudos em rede que visem contribuir para a progressão científica, tecnológica e de inovação na Região Amazônia Legal. ao longo do caminho, agregando também projetos de inovação social.
Para isso, os projetos devem abordar questões e áreas estratégicas, como recuperação de ecossistemas amazônicos, biotecnologia, produção de energia renovável, sistemas alimentares sustentáveis, adaptação e mitigação das mudanças climáticas, educação, cultura, outras pessoas e conhecimentos clássicos, entre outros. outro.
Graças à UFRR, os projetos incluídos vieram da professora do Departamento de Engenharia Civil, Mariana Chrusciak, que recebeu R$ 4. 076. 540, e da professora do curso de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Kedma da Silva Matos, que recebeu financiamento de R$ 2. 391. 976.
A professora Mariana, que lidera a tarefa que é criar uma rede de estudos que envolve a UFRR, o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), além de Newcastle Universidade, ele diz que o objetivo é produzir conhecimento sobre os solos da região.
Mariana é general e coordenadora em Boa Vista. Além dela, fazem parte da missão os professores e pesquisadores da UFRR, Alex Bortolon de Matos, Franciele Oliveira Campos da Rocha e Thais Oliveira Almeida. A professora Mayssa Alves da Silva Sousa é da UFMA, o professor Flavio da Silva Ornelas do IFTO, o professor Matheus Pena da Silva e Silva da UFAM e a professora Bruna de Carvalho Lopes da Universidade de Newcastle na Inglaterra.
Já a segunda aprovação na chamada do edital foi com o projeto intitulado “Bioprospecção e caracterização da diversidade microbiana de plantas nativas visando práticas agrícolas sustentáveis para a Amazônia Setentrional”. A pesquisa da professora Kedma Matos trabalha com plantas nativas, como o camu-camu, araçá-boi e caimbé.
O objetivo é bioprospectar (busca de organismos vivos) e caracterizar os microrganismos relacionados às plantas locais do norte da Amazônia que tenham a capacidade de promover a expansão vegetal e o controle biológico de patógenos (organismos capazes de causar doenças em um hospedeiro) nas lavouras. . de interesse económico. “O objetivo é desenvolver inoculantes microbianos sustentáveis e eficazes, contribuindo assim para um baixo impacto ambiental na agricultura e para a conservação da biodiversidade microbiana na região”, enfatiza o professor.
Desta forma, o projeto é focado nestas espécies nativas pouco estudadas, o que contribui para alavancar inovações na agricultura tropical sustentável. “Isso se alinha com as demandas globais por práticas agrícolas ecologicamente responsáveis. Nossa iniciativa posiciona a região amazônica na vanguarda da pesquisa em microbiologia agrícola tropical, prometendo impactos significativos na conservação da biodiversidade, no desenvolvimento econômico sustentável e na valorização dos recursos genéticos da Amazônia”, conta Kedma.
O projeto de pesquisa também é realizado por meio de uma ação multi-institucional envolvendo professores, técnicos, alunos e pesquisadores na execução das suas etapas. Neste caso, a parceria da UFRR ocorre com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Ocidental, Manaus – AM e Centro Nacional de Pesquisa de Florestas, Colombo – PR), a Universidade Estadual de Roraima (UERR), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), além do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Instituto de Investigaciones de la Amazonía Peruana (IIPA) em Iquitos no Peru.
Para as professoras, a aprovação na chamada do CNPq é uma chance de viabilizar financeiramente os projetos e trazer benefícios para a pesquisa produzida na UFRR e em Roraima. “Buscamos construir um centro de pesquisa e vamos interligar uma rede com universidades do Tocantins, Amazonas, Maranhão e até de fora do País. Com o investimento, vamos comprar equipamento para as universidades que fazem parte dessa rede, sendo que o principal beneficiário é a UFRR”, afirma Mariana.
Aprovação do parecer do CNPq incentiva a participação de mulheres e homens na engenharia
A professora Mariana Chrusciak também teve a comissão “Conversas entre mulheres e engenheiras: redes de construção” aprovada no parecer CNPq nº 31/2023 – Meninas em ciências precisas, engenharia e ciência da computação.
O objetivo é estimular o ingresso, formação, permanência e ascensão de meninas e mulheres nas engenharias por meio da organização de uma rede colaborativa de instituições acadêmicas e não acadêmicas. Conforme a professora, o projeto prevê ações de formação, grupos de estudo, sensibilização sobre políticas públicas de igualdade de gênero, acompanhamento de egressas, entre outras, atuando em uma rede que envolve quatro estados e o Distrito Federal somando seis instituições de ensino superior (IES) e cinco escolas de ensino fundamental e médio (EFEM).
Os grupos voltados para o ensino de engenharia da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade de Brasília (UFB/UNB), da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e da UFRR participam da tarefa que constitui a coordenação em rede nacional. A funcionalidade acontecerá na Escola Estadual Nazir Safatle, em Goiânia (GO), na Casa de Educação Popular de Marabá (PA), na Escola Municipal Joca Vieira, em Teresina (PI), na Faculdade de Educação Básica – CEP 120 Samambaia, em Brasília (DF) e na Faculdade de Aplicações da UFRR.
A tarefa receberá R$ 1. 186. 440 em três anos (2024-2027) para custeio e 63 bolsas nas modalidades.
*Com informações da UFRR