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A partir desta quinta-feira (16), Santa Catarina enfrentará um novo padrão climático, marcado pela formação de um ‘rio atmosférico’. Esse canal de umidade, de orientação norte-sul, transportará umidade para o centro-sul, alterando o regime de chuvas e temperaturas na região Sul do Brasil.
Em Santa Catarina, o calor relacionado à instabilidade provocará tempestades isoladas com raios, ventos fortes e possibilidade de granizo, principalmente no Grande Oeste, nos planaltos e no sul do estado. Segundo o site Meteored, este relevo provocará precipitações mais generalizadas na segunda quinzena de janeiro.
Além da precipitação, o aumento da umidade influenciará nas temperaturas, que poderão aumentar em diversas regiões. Alertas de tempestade já foram emitidos para áreas como norte do Paraná e leste de Santa Catarina e Paraná, que sentirão os efeitos da circulação oceânica.
Graças à formação de um “rio atmosférico”, que modifica a umidade no Sul do país, nesta sexta-feira (17), a instabilidade aumenta em Santa Catarina. Pela manhã, haverá nuvens e chuva intensa no centro-leste e leste do estado.
Entre a tarde e a noite, intensifica-se a dominância da baixa pressão e, combinada com as temperaturas máximas, cria situações propícias a novas tempestades. Tempestades acompanhadas de rajadas de vento e ameaça de granizo podem ocorrer em várias áreas do Grande Oeste, Litoral Sul, Vale do Itajaí e Litoral Norte.
Os alertas continuam no fim de semana. No sábado (18), tempestades devem atingir todo o estado, enquanto no domingo (19), pancadas intensas e tempestades pontuais se concentram no Oeste e Norte de Santa Catarina.
Essa situação climática é impulsionada pela Oscilação Madden-Julian (MJU), na fase 3, que intensifica as chuvas tropicais e afeta o centro-sul do Brasil. O “rio atmosférico”, fenômeno de propagação climática, é um dos maiores culpados da nova distribuição da umidade no país.
Impactos também são esperados em estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A Oscilação Madden-Julian é o principal impulsionador da variabilidade intrasazonal tropical. O fenômeno ocorre em um período de 30 a 60 dias.