Uma luta virtual contra o abuso de animais em Mato Grosso do Sul

Desde dezembro de 2024, uma ferramenta que permite denunciar maus-tratos a animais está em funcionamento na delegacia virtual de Mato Grosso do Sul. A iniciativa é resultado de um acordo de cooperação com a Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal), vinculada à Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura). A Suprova obterá relatórios semestrais para acompanhar o andamento dos processos judiciais e dos protocolos gerados, fortalecendo assim a cobertura animal no estado.

Marcelo Miranda, secretário de Estado do Turismo, Desporto, Cultura e Cidadania, destaca que esta ferramenta é um passo vital para garantir que os casos de abuso sejam denunciados e acompanhados oficialmente. Ele afirma que o compromisso do estado é desenhar e ampliar políticas de cobertura animal. garantindo que nenhum incidente fique sem resposta. Carlos Eduardo Rodrigues, diretor da Suprova, destaca que o conhecimento recolhido permitirá identificar as regiões com maiores índices de abusos, aconselhar políticas públicas e acionar as autoridades competentes. autoridades.

Atualmente, Mato Grosso do Sul não possui uma delegacia especializada em crimes contra animais, porém, a Decat (Comissão Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento a Turistas) cuida de alguns dos casos. Porém, a falta de veterinários para elaborar denúncias especializadas dificulta a descoberta de crimes. As denúncias podem ser feitas de forma anônima ou identificada, por meio do site http://devir. pc. ms. gov. br e definidas no quadro “Abuso e abuso de animais”. opção. Segundo Carlos Eduardo, a ferramenta é um grande avanço que permite o registro de qualquer lugar do estado, ampliando assim o escopo da proteção.

A Lei nº 14. 064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multa e proibição de prisão, para crimes de maus-tratos. As práticas consideradas abuso incluem: manter os animais em condições insuficientes, privá-los de água e comida, expô-los a sofrimento físico ou mental, abandoná-los ou incitá-los a brigar. Com essa nova ferramenta, o governo espera combater essas práticas de forma mais eficaz, oferecendo penalidades adequadas e prevenindo crimes a longo prazo.

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