Agro de Santa Catarina comemora exportação de carnes

O setor de proteína animal de Santa Catarina atingiu um marco histórico em 2024, com exportações recordes de 1,97 milhão de toneladas de carne, gerando um faturamento de US$ 4,15 bilhões. José Antônio Ribas Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindicarne), destaca o papel dos fabricantes rurais e das empresas agroindustriais nesse sucesso.

Depois de um 2023 abaixo do esperado, o setor enfrenta situações exigentes no início de 2024, especificamente no segmento de carnes vermelhas. No entanto, a instabilidade geopolítica acabou colhendo benefícios para o Brasil, que ampliou sua participação no mercado externo.

Ribas Júnior ressalta a resiliência do setor frente a adversidades como eventos climáticos no Rio Grande do Sul e o surto de doença de Newcastle. “Todo este contexto foi pano de fundo para um setor que segue seu compromisso com a qualidade, competitividade, biosseguridade, enfim, com ciência e competência produzindo com sustentabilidade”, afirma.

O sucesso é atribuído à sinergia entre agroindústrias, produtores rurais, governos e entidades setoriais. A agroindústria catarinense se destaca pela coordenação eficiente da cadeia produtiva, desde a base até o produto final, garantindo liderança nas exportações globais.

Para 2025, a situação é de cautela. As eleições nos EUA, com a vitória de Donald Trump, podem ter um efeito sobre a indústria entre Brasil e China. Internamente, o desafio é baixar as taxas de juros para inspirar investimentos.

No setor agrícola, os custos dos cereais devem permanecer estáveis, com uma colheita prevista para atingir 322 milhões de toneladas. Na produção de proteína animal, o momento exige “produtividade, potência e qualidade”, segundo Ribas Júnior.

A COP 30 é vista como uma oportunidade para o setor demonstrar seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. “Aderimos às agendas de sustentabilidade e ESG e outras questões de interesse de todos, relacionadas à sustentabilidade do planeta em que vivemos”, ressalta o presidente da Sindicane.

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