Armadilhas capturam ovos do mosquito da dengue com “água de cerveja”

Metropolesmetropoles. com

09/01/2025 02:18, atualizado 09/01/2025 02:18

A Secretaria de Saúde planeja espalhar 4 mil novas armadilhas, feitas com água e levedo de cerveja, para capturar ovos do mosquito da dengue pelo Distrito Federal. Atualmente, 2 mil arapucas, conhecidas como ovitrampas (foto em destaque), estão montadas no DF.

No entanto, segundo a pasta, para ter êxito, a estratégia depende da ajuda da população. Pois os equipamentos precisam ser instalados nos domicílios. Ou seja, a instalação depende da autorização dos moradores.

Essas armadilhas simulam criadouros e permitem a coleta dos ovos. Em 2024, mais de 1,5 milhão ovos do mosquito Aedes aegypt foram retirados das ovitrampas, antes de eclodirem.

As ovitrampas devem ser colocadas nas casas porque querem estar em um lugar quente para os mosquitos colocarem seus ovos. E o ambiente preferido do Aedes aegypti é dentro de casa e ao redor das casas.

A tecnologia já está presente em 18 regiões administrativas e ajuda no direcionamento das ações de saúde. Pois locais com o maior número de ovos recolhidos indicam o risco de infestação e a necessidade de ações de controle.

Segundo o Ministério da Saúde, as ovitrampas consistem em um pote preto contendo água e fermento de cerveja. Também possuem um pequeno pedaço de fibra, um palete.

Os mosquitos põem ovos na plataforma. Embora as armadilhas simulem um criadouro de mosquitos, elas são uma só e fazem exatamente o oposto. Porque obtêm um inseticida para salvar a progressão das larvas.

Na Cidade do México, as armadilhas podem ser colocadas a cada 100, duzentos ou trezentos metros, dependendo do comprimento da população. Além de residências, podem ser colocados em estabelecimentos publicitários.

O DF também conta atualmente com 4.000 estações disseminadoras de larvicida (EDLs). Este tipo de armadilha também precisa ser instalado dentro dos domicílios.

A abordagem chega a um recipiente com água que contém um tecido interior impregnado com restos do inseticida piriproxifeno (PPF). O larvicida não representa ameaça para humanos ou animais de estimação.

Ao pousarem no recipiente para depositar os ovos, os mosquitos acabam se infectando com a substância. Ao procurarem os ovos para continuarem a botar ovos, espalham os restos do PPF na água dos criadouros, impedindo o desenvolvimento das larvas. .

As partículas de PPF, se atingirem a estrutura do mosquito, são transportadas para locais de difícil acesso, como telhados, calhas, caixas d’água, terrenos baldios ou detritos, onde os agentes de rastreamento têm dificuldade de alcançar e trabalhar.

Além das armadilhas, a pasta investiu em outras estratégias para conter a dengue. Como o emprego de mosquitos wolbitos, os insetos infectados com uma bactéria capaz de parar a reprodução de vírus causadores de dengue, zika, chikungunya e febre amarela dentro deles, impedindo a transmissão das doenças aos humanos.

Esses mosquitos são então liberados na natureza para se reproduzir com insetos locais, criando uma nova população absolutamente inflamada pela bactéria e incapaz de transmitir o vírus. Essa forma de combater a dengue deve seu nome à bactéria utilizada, a wolbachia.

O DF enfrentou a pior epidemia de dengue da história entre 2023 e 2024. Atualmente, o número de casos é baixo. Segundo o GDF, o número de infecções diminuiu 97% quando se compara a primeira semana de 2024 com a mesma semana de 2025.

Porém, se não forem tomadas medidas preventivas, existe a ameaça de uma nova explosão de casos. Um desafio muito assustador é a eliminação anormal de resíduos. Ultimamente, a Cidade do México teve duzentas emissões onde são despejadas quantidades gigantescas de resíduos, o que representa uma ameaça à reprodução de mosquitos.

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