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16/01/2025 02:22, atualizado em 16/01/2025 08:09
Para reduzir em 97% os casos de dengue no Distrito Federal, o governo do DF precisou intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. 1,5 milhão de ovos de mosquitos foram eliminados em lavouras com armadilhas estrategicamente colocadas em 25 regiões administrativas.
Aplicativos, canal de denúncias 24 horas, áreas de maior fiscalização e drones são algumas das tecnologias que são seguidas no Distrito Federal para combater a doença. Este ano, as metrópoles também devem se juntar a essa cruzada para libertar Brasília da dengue.
Em 2024, o DF registrou 8. 228 casos da doença apenas na primeira semana do ano. Porém, em 2025, esse número caiu para 196 no mesmo período. “A situação do ano passado não é a esperada, porém estamos em condições de enfrentar e combater todas as situações”, alertou o presidente da Casa Civil do Distrito Federal, Gustavo Rocha.
Mais de 2 mil armadilhas do tipo ovitrampas foram instaladas na capital. O Aedes aegypti coloca os ovos na paleta, e o equipamento – feito com água e levedo de cerveja – serve para capturar óvulos antes de eles eclodirem.
Embora as armadilhas simulem um criadouro de mosquitos, elas são e fazem exatamente o contrário, pois envolvem um inseticida para evitar o desenvolvimento das larvas. A armadilha também serve como rastreador dos “passos” do inseto. A cada 15 dias, uma equipe de fitness retorna ao local para apurar a situação.
“Assim, podemos mapear melhor a circulação dos mosquitos. Se tem mais ovos em uma determinada cidade, sabemos que lá tem mais que em outro local e fazemos o controle”, destacou a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
O DF conta atualmente com 4 mil Estações de Disseminação de Larvicidas (LDC), outro dispositivo seguido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para mosquitos. A armadilha usa mosquitos para espalhar o inseticida. Isso porque quando o Aedes aegypti pousa na jarra de água que contém o veneno, ele acaba se infectando com a substância e também transporta o veneno para outros pontos estratégicos.
O larvicida também é colocado nas residências e não representa ameaça para humanos ou animais de estimação. Atualmente, as armadilhas são distribuídas em Sol Nascente e Pôr do Sol. Até o final de fevereiro, outros 2 mil modelos deverão ser instalados na região administrativa de Água Quente.
“Não colocamos em todos os lugares porque temos que dizer à população como funciona, além de jogar lixo, por exemplo. Portanto, a rede terá que estar preparada”, frisou o secretário.
Outra arma do GDF contra o Aedes é a borrifação residual, que tem o mesmo modus operandi das EDLs. No caso, o agente de saúde despeja um óleo larvicida em paredes de locais com grande tráfego de pessoas, como rodoviária, metrô, escola etc. Esse líquido dura três meses no local. “Os mosquitos voam e pousam em paredes, assim eles se contaminam com a substância e a levam para um possível criadouro”, detalhou.
Outra inciativa é o aplicativo E-visitas, que dinamizou o trabalho dos agentes comunitários. Em vez de os dados das vistorias serem inseridos em planilhas, os agentes usam o app e apresentam as informações para o controle de gestão.
“Com os dados, o controle participa da tomada de decisões, como intensificar uma ação segura no local. Com a aliança ganhamos tempo e qualidade na coleta de dados estratégicos”, enfatizou o secretário.
A partir de 2025, os agentes da rede podem entrar em espaços fechados e desertos. “Os drones da DF Legal identificam que um espaço possui uma piscina com potencial de reprodução. Então, a equipe vai para lá e consegue quebrar a concentração.
Um dos maiores distúrbios que favorecem a dengue é o descarte inadequado de resíduos, que gera detritos e possíveis criadouros. O Serviço de Limpeza Urbana mapeou o problema e, em colaboração com o DF Legal, intensificou a fiscalização em duzentos pontos críticos de anormalidades. desperdício.
“Foram 1,5 milhão de toneladas de entulho removidas no ano passado. Mais de R$ 2,5 milhões em multa foram aplicadas, que variam no valor dependendo até da quantidade”, disse o chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha.
No entanto, na luta contra a dengue, não basta aumentar o número e os tipos de armadilhas distribuídas na Cidade do México. É incrível que a rede esteja ciente dos sintomas e realize exames, para que haja vigilância epidemiológica da doença.
O Laboratório Central (Lacen) triplicou o número de exames de dengue por dia. Em 2024, a capacidade do DF era realizar 500 testes diários. Em 2025, será possível realizar 1. 500 exames em um único dia.
Combater a dengue requer 10 minutos por semana
Para que a dengue continue seus dias, 10 minutos por semana são suficientes para evitar a propagação do mosquito.
Se o seu vizinho não estiver fazendo a parte dele, você pode (e irá) denunciá-lo para proteger as pessoas ao seu redor. A solicitação pode ser feita pelo site do ParticipaDF.
Também é possível registrar uma reclamação pelo telefone 162, de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e nos fins de semana e feriados, das 8h às 18h.
Além disso, é possível fazer a denúncia pelo 199. O telefone funciona 24 horas por dia e também atende demandas relacionadas à dengue, como denúncias de locais de criadouro do mosquito Aedes aegypti e dúvidas sobre atendimento a pessoas sintomáticas.
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