O setor da construção civil no Amazonas apresentou um cenário de relativa estabilidade em 2024, com o menor aumento anual nos custos desde 2019, contrastando com a tendência de alta observada em outras regiões do país. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), revelam um panorama individual para o Estado.
Segundo o levantamento, o preço médio do metro quadrado (m²) no Amazonas encerrou dezembro de 2024 em R$ 1. 824,02. Embora ligeiramente acima da média nacional de R$ 1. 790,66, o estado demonstrou desaceleração nos aumentos tarifários ao longo do ano, culminando com leve redução de -0,07% em dezembro.
A variação acumulada no ano no Amazonas foi de 1,72% em dezembro, índice considerado moderado e particularmente inferior à variação acumulada do Brasil, que chegou a 3,98% no mesmo período. A variação acumulada em 12 meses também reflete essa desaceleração do Estado, passando de 2,42% em outubro para 1,72% em dezembro.
Conforme o levantamento, esse comportamento indica uma estabilização ou ajuste nos preços, demonstrando que a pressão inflacionária no setor da construção civil no Amazonas foi menor em relação ao mesmo período do ano anterior e em comparação com outras regiões do país.
A análise das parcelas da carga correspondentes ao m² mostra nuances vitais. O encargo médio dos tecidos estruturais manteve-se relativamente sólido no último trimestre de 2024, encerrando dezembro em R$ 1. 095,25. O componente trabalho duro, embora tenha permanecido constante em R$ 728,77 no mesmo período, apresentou crescimento lento ao longo do ano, o que influenciou a cobrança global.
Segundo o IBGE, a estabilidade nos custos das cortinas sugere equilíbrio entre a origem e a demanda de insumos no estado. Por outro lado, o ligeiro aumento dos números possivelmente estaria relacionado com acordos coletivos ou com a dinâmica do mercado de trabalho local.
Comparado aos demais complexos da Federação, o Amazonas ficou em 12º lugar no ranking de preços consistentes por m² em dezembro de 2024.
O estado teve arrecadação média superior à média nacional e estados como Amapá (R$ 1. 790,87) e Rio Grande do Sul (R$ 1. 783,52), mas inferior a Roraima (R$ 1. 989,73) e São Paulo (R$ 1. 891,20).
A pesquisa IBGE/SINAPI também apresenta insights sobre precificação por tipo de alocação. A partir de dezembro de 2024, a cobrança composta por m² de espaço popular com nível de conclusão geral, 1 andar, sala, 2 quartos, circulação, banheiro, cozinha e varanda R$ 1. 896,88.
Também foram estudados os preços de outros empreendimentos, como residências de outros critérios e tamanhos, diversificações aparecendo de acordo com as características da construção.
A estabilidade nos custos da construção civil no Amazonas em 2024 pode trazer impactos positivos para o setor, oferecendo maior previsibilidade para construtoras e consumidores.
*Com do quadro
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