Mauro confirma veto aos ajustes feitos por meio da Assembleia à fórmula ambiental de Mato Grosso

O governador Mauro Mendes anunciou após a tarde que vetará o Projeto de Lei Complementar 18/2024, aprovado pela Assembleia Legislativa e que substituiu o sistema ambiental do estado, e que o bioma Mato Grosso seria explicado como Fechado. De acordo com analistas ambientais, a alocação expandiria o desmatamento da floresta para plantar cereais e criar gado. A substituição aprovada pela Assembleia substituiria outros critérios. Se a altura média das plantas no Mato Grosso for superior a 20 metros, ele é chamado de Amazonas e abaixo dele é chamado de Cerrado.

Mauro Mendes explicou que, “após ver o parecer técnico e ouvir os setores, decidi vetar 100% o projeto. Vamos constituir um grupo de trabalho nos próximos dias e, em até 90 dias, apresentaremos um novo projeto de lei, consistente, técnico, que respeite as legislações ambientais do país e traga mais segurança jurídica na interpretação e aprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado”, explicou o governador.

A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, está sob pressão de que a atualização é necessária, mas quer que ela seja analisada tecnicamente. Hoje, o IBGE tem uma base maior para analisar o CAR. “A substituição da lei deverá dar mais simplicidade ao processo, mas com segurança jurídica e técnica. É por isso que espero que a entidade responsável analise não só esta atualização, mas também os regulamentos de transição e também garanta a cobertura ambiental e a produção sustentável”, afirmou.

Durante a reunião com o setor produtivo e deputados estaduais, o autor do substitutivo aprovado pelos parlamentares, deputado Nininho, destacou a importância de se resolver a situação com diálogo. “Precisamos resolver essa questão com critérios claros para os técnicos da Sema e vamos adequar o que for necessário, até para evitar judicializações futuras. Então, vamos tratar esses critérios dentro do grupo de trabalho com o compromisso de encontrarmos um meio termo que proteja e atenda aos técnicos e aos produtores e respeite a legislação”, disse, através da assessoria.

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