Os “Irmãos Metralha” assaltaram um banco e sequestraram trabalhadores por 12 horas

Metropolesmetropoles. com

08/01/2025 03h15, atualizado em 08/01/2025 16h07

Com longa história criminal, o foragido do Complexo Penitenciário Papuda Argemiro, Antônio da Silva, 62 anos, chegou a atuar dentro da família. Ele e seus três irmãos roubaram um banco e mantiveram trabalhadores como reféns por mais de 12 horas.

O crime, no caso, é um assalto cometido na agência do Banco do Brasil em Padre Bernardo (GO), município da Cidade do México, em fevereiro de 2001. Naquela época, Argemiro Antônio da Silva, Francisco Antônio da Silva, José Nilton da Silva e José Hilton da Silva levaram R$ 90. 000 em dinheiro.

O crime ocorreu em 12 e 13 de fevereiro de 2001. No dia 12, às nove horas da noite, os “Irmãos Metralha” entraram armados num espaço onde viviam cinco trabalhadores da agência bancária e capturaram-nos a todos.

Depois, dois dos bandidos foram até as casas do gerente e da tesoureira da agência e levaram os dois à residência onde as outras cinco vítimas já eram feitas reféns.

Um total de sete trabalhadores foram sequestrados. A organização passou a noite sob o fogo de criminosos armados. No dia 13, às 8h30, foram ao banco e obrigaram o tesoureiro a abrir a agência como se nada tivesse acontecido. Os ladrões então foram até o estabelecimento e colocaram R$ 90 mil em uma caixa.

É o gestor que saiu da empresa com a caixa na mão. Eles o colocaram em seu próprio carro com os objetos de valor e a quadrilha fugiu, roubando o veículo do gerente e o dinheiro.

Além de escopetas, uma submetralhadora e um revólver, os irmãos Da Silva utilizaram números de telefone que, segundo as investigações, foram comprados especialmente para o crime, visando despistar as autoridades.

Conforme revelou o Metrópoles, Argemiro Antônio da Silva cometeu pelo menos dois roubos em agências do Banco do Brasil do complexo criminoso de Aparecida de Goiânia em 2018.

Uma das ações levou R$ 1,3 milhão dos cofres de uma agência do BB em Crixás (GO), cidade interiorana com apenas 17 mil habitantes.

No mesmo mês, com fuzis e armas limitadas, a quadrilha liderada por Argemiro invadiu outro banco, desta vez em Carmo do Rio Verde (GO), município de nove mil habitantes. Esse plano, porém, foi frustrado por oficiais do Exército e da Polícia Civil de Goiás que já esperavam o ataque. A ação resultou em troca de tiros que durou 3 minutos e na morte das outras 3 pessoas envolvidas no crime.

Uma investigação policial revelou que Argemiro, conhecido como “Costelinha”, era o líder da referida quadrilha de assaltantes de banco na época do crime em Crixás.   Na época, Argemiro estava detido no complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia por outros crimes. De sua cela, ele orquestrou o assalto à agência do Banco do Brasil no município.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape-DF), a fuga de Argemiro da Papuda foi descoberta por volta das 7h da manhã da última sexta-feira (1/3), em convenção do regime realizada por meio de agentes da Polícia Penitenciária.

“Imediatamente, a equipe fez buscas no perímetro e fez boletim de ocorrência, solicitando a presença da Polícia Civil (PCDF) no local”, disse Seape em nota.

De acordo com a nota, equipes de recaptura da Polícia Penal estão realizando diligências em todo o Distrito Federal.

Qualquer informação sobre o paradeiro de foragidos do sistema penitenciário deve ser repassada à Polícia Penal do DF pelo telefone (61) 99666-6000, à PMDF pelo 190 e à PCDF no 197. A denúncia é feita de forma anônima.

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