A pesquisa foi realizada em diversas etapas, com revisão de literatura sobre o assunto, treinamento com pesquisadores, entrevista com diretores de cinco escolas, roda de conversa com adolescentes e grupo focal com professores.
Foto: Cristiane Fernández/Acervo pessoal
Conhecer a visão e os movimentos de professores e alunos de escolas públicas em relação à violência sexual contra jovens e adolescentes, a fim de identificar como o ambiente escolar contribuiu ou não para estancar esses casos, estes foram os objetivos da pesquisa. “Enfrentamento à violência sexual contra jovens e adolescentes: o dever da escola de proteger seus direitos”, apoiado pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas Amazonas (Ufam).
O trabalho coordenado pela doutora em Política Social, Cristiane Fernández, apoiado pelo Programa de Apoio à Pesquisa da Fapeam (Amazonas Universal), parecer nº 006/2019, destaca que os estudiosos sabem o que é violência sexual, podem identificar as consequências e ter clareza sobre o que constitui uma violação do direito ao quadro do outro. E também destaca que os estudiosos reconhecem o cenário vulnerável em que jovens e adolescentes são colocados diante de adultos opressores, autoritários e sexualmente abusivos, além de saber a diferença entre uma sexualidade saudável
A pesquisa foi realizada em diversas etapas, com revisão de literatura sobre o assunto, treinamento com os pesquisadores sobre a metodologia adotada, entrevista com os diretores de cinco escolas de Manaus, Novo Airão, Coari, Iranduba e Rio Preto da Eva; roda de conversa com os adolescentes e grupo focal, que consiste numa entrevista coletiva com os professores.
No que diz respeito aos professores, estudos revelaram que há um espelho sobre o tema, que demonstram sabedoria na compreensão da violência sexual e que é necessária uma escolarização ininterrupta e movimentos intersetoriais que interfiram nesta área. Além de enfatizar o círculo familiar como fundamental na educação da sexualidade e na orientação da cobertura.
Cristiane afirma que a escola tem papel fundamental no combate à violência sexual contra jovens e adolescentes porque faz parte da rede de cobertura. Para ela, a escolaridade ou orientação escolar é uma ferramenta vital para salvar a burocracia da violência sexual que ocorre na escola e, principalmente, no ambiente familiar.
Mostra também que as escolas superiores anunciam encontros, conferências e debates elegantes sobre temas que envolvem a sexualidade humana, como a biologia, mas que os movimentos de combate à violência sexual contra jovens e adolescentes nas escolas públicas estudadas ainda são muito tímidos. complexidade do problema. além do conhecimento limitado desse crime sexual e de uma rede articulada.
O estudo, iniciado em 2019 e concluído em 2022, foi realizado em colaboração com a médica dos Serviços Sociais, Roberta Justina da Costa, e integrou-se no quadro de trabalhos relacionados com a temática do combate à violência sexual contra jovens e adolescentes . desde 2003. .
“O apoio recebido pela Fapeam permitiu a divulgação dos achados da pesquisa por meio da realização de um seminário e da publicação de um livro. Nossa gratidão à Fapeam que proporcionou as condições necessárias para realização desta importante pesquisa”, disse Cristiane Fernandez.
*Com Fapeam