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26/12/2024 10h10, atualizado em 26/12/2024 10h17
Vigilantes terceirizados do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) passaram o Natal sem receber o 13º salário, como previsto em lei. Diante da ausência do pagamento, os profissionais de segurança entraram em greve na manhã desta quinta-feira (26/12).
O Sindicato da categoria (Sindesv-DF) esclareceu que, além do 13º, os profissionais ganharam o pagamento do valor retroativo a partir da data-base e obtiveram o pagamento de férias, bem como do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atrasado. .
“Os gestores de segurança do hospital de base estão hoje [quinta-feira] com atividades paralisadas, buscando obter o dia 13. Eles passaram o Natal com seu círculo de parentes sem esse pagamento. A maioria não pode nem oferecer jantar para seus entes queridos ou filhos”, disse o presidente do sindicato, Paulo Quadros, no evento da categoria.
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O Sindesv-DF detalhou que o hospital conta com 102 vigilantes, e a adesão ao movimento paredista teria sido de 100%. Assim, todas as alas da unidade de saúde, a exemplo da psiquiatria, estariam sem segurança. O sindicato acrescentou que a greve só acabará após o pagamento do 13º e dos demais valores devidos.
Atualmente, a empresa Visan Segurança é detentora do contrato de monitoramento subcontratado do HBDF, maior unidade de atendimento da rede pública local e controlada por meio do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
O Iges-DF indicou que está ciente da situação e que negociou com o sindicato para evitar a interrupção das atividades. “Com o compromisso de proteger os direitos dos terceirizados, o instituto pagará o 13º salário aos profissionais até o final desta manhã”, prometeu.
Segundo o instituto, não há dívidas não pagas entre o Iges-DF e a empresa subcontratada; A Visan será considerada responsável pelo descumprimento das obrigações estabelecidas no contrato. A Metrópoles tentou contato com a empresa e aguarda resposta.
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