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24/01/2025 02:18, 24/01/2025 02:18
Em meio a chuvas que geram enxurradas capazes de desabar casas, arrancar asfaltos, mover carros, derrubar motociclistas e pedestres e causar outros transtornos, o Distrito Federal ainda tem bacias de contenção de águas pluviais em construção.
De 2019 até então, a Secretaria de Obras do Distrito Federal (SODF) investiu R$ 230 milhões para construir 41 reservatórios de água da chuva. Destes, oito ainda não estão prontos, nas regiões do Sol Nascente, Vicente Pires, Guará e na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig).
A estrutura das bacias de contenção ainda é a seguinte:
O Metrópoles esteve em alguns dos reservatórios sendo construídos. Um deles está localizado no fim da Avenida da Misericórdia, em Vicente Pires, cuja obra começou há cerca de oito meses. Atualmente, o piso da bacia e parte dos muros de gabião ainda não foram instalados. No que diz respeito à infraestrutura do redor da lagoa, faltam calçadas e outros acabamentos.
Outra bacia de contenção de águas pluviais cuja obra não foi concluída está situada na chácara 13 do setor habitacional Bernardo Sayão, no Guará Park. Lá, as intervenções foram suspensas após uma casa desabar, em setembro último, e moradores alertarem dos perigos da construção do reservatório naquele local.
Em contato com a reportagem, um pintor revelou que as pinturas serão retomadas nas próximas semanas.
Veja as imagens:
De acordo com o professor de controle ambiental, Raimundo Barbosa, a não -operação das bacias de retenção é efetivamente um tanto negativa no meio das fortes chuvas do início do ano. ], a população tem distúrbios com água se acumulando nas ruas “, diz ele.
“Invariavelmente há alagamento de casas, asfalto desmoronando, perda de bens dos moradores, caverna de casas, entre problemas”, analisa o especialista.
No entanto, o diretor do entorno alerta que a participação da água da chuva que envolve por si só não é suficiente para manter a população segura. “Essas bacias podem envolver água, desde que seja bem dimensionada para atingir seu objetivo. A infraestrutura que evita ou a origem da água”, explica Barbosa.
No caso da bacia da Avenida da Misericórdia, por exemplo, o perito prevê um “grave impacto ambiental” caso a obra não seja realizada corretamente. “O meio ambiente desta bacia está degradado. Se não consertarem o terreno e plantar grama no Barran entre a lagoa e a estrada, haverá risco de sérios danos ambientais nesta área.
“A má condução da obra pode afetar, inclusive, essas casas ao redor. Toda essa terra em volta pode parar dentro da bacia.”
Em contato com a reportagem, a secretaria de pintura informou que as piscinas serão entregues “até que o controle de Ibaneis Rocha seja concluído”. Mais cisternas estão previstas em Taguatingu, Sobradinho, Ceilândia, Mestre d’Armos (Planaltina) e 26 de Septiembre. O próprio arquivo sublinha que as lagoas são componentes da fórmula de drenagem, “composta por galerias de águas pluviais, bocas de lobo e visitas.
Além das 8 bacias que serão entregues através do Departamento de Obras Públicas, a Novacap também é culpada das obras nas bacias de retenção, as do Pólo JK, em Santa María (quatro); em Riacho Fundo (três); e Itapoã (dois). Até a última atualização deste relatório, a Companhia havia fornecido dados sobre a prestação de serviços esperada.
Ele também cita o programa de gestão e drenagem de águas urbanas do Distrito Federal, o chamado Drenar-DF, liderado por meio da Terracap.
Iniciadas há quase dois anos, as pinturas foram divididas em cinco seções que correm ao longo da ala norte. O conceito é dobrar a capacidade da região de acabar com as inundações.
Foram investidos R$ 180 milhões na obra, que está na sua segunda fase (das quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte). Depois, um terceiro projeto atenderá as quadras 15 e 16.
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