Rio Grande do Sul tem 13 praias impróprias para banho

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira (03/01/2025), o terceiro boletim do projeto Balneabilidade 2025. O resultado atual aponta que dos 93 pontos analisados, no litoral e no interior, 80 estão próprios para banho e 13 estão impróprios para receber banhistas.

O número de espécimes adequados para nadar em RS diminuiu em comparação com o segundo boletim, publicado na última sexta -feira do ano, que indicou 86 cópias adequadas para natação. A costa norte, que, segundo o Boletim 2, teve seus 34 temas analisados, agora aparece, no Boletim 3, com 3 fora de discussão.

Depois das férias de Natal, há dois novos locais próximos ao ponto em Torres e um em Tramandaí, na Avenida da Igreja. O sítio Tramandaí retorna à lista de sítios próximos ao ponto, conforme boletim 1. Outros três pontos localizados em Pelotas também foram incluídos na lista de sítios fora do ponto.

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Como é feita a classificação?

Para classificar a água como ou não, são utilizados os parâmetros de Escherichia coli (E. coli), respeitando os critérios explicados pelas resoluções Conama nº 274/2000 e nº 357/2005. Nas termas de Pelotas, Tapes e Lagoa. do Peixoto, em Osório, as cianobactérias também são levadas em consideração.

O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.

O serviço de fiscalização da Fepam realiza deslocações durante o verão para verificar se não existem descargas anormais de resíduos nas diversas praias e termas.

Análise

No Litoral Norte, entre Palmares do Sul (Quintão) e Torres, são 34 pontos de água salgada monitorados. As coletas de amostras na região são feitas semanalmente pela Gerência Regional do Litoral Norte Sema-Fepam (Gerlit), que envia o material para análise microbiológica pela Divisão de Laboratórios (Dilab), em Porto Alegre.

Já o monitoramento dos demais pontos contemplados pelo programa, que inclui águas internas (lagoas) e outras regiões, como Litoral Médio e Sul, é realizado com apoio da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).

Nesta edição, o Projeto Banheiro trará à luz 15 análises, ao longo de 15 semanas consecutivas, que marcarão os anúncios com os efeitos semanais sobre a capacidade balnear das praias e balneários do Estado, levando em consideração as cinco análises máximas recentes.

Os anúncios ainda serão veiculados às sextas-feiras, até o último fim de semana de fevereiro. É necessário ter conhecimentos atualizados na página online e nas redes sociais da Fepam e no site do aplicativo Swashable.

Os avisos de local próprio ou impróprio estarão em destaque em placas informativas fixadas nos pontos de coleta de água. Os veranistas também poderão consultar os resultados das análises no web aplicativo Balneabilidade.

Recomendações aos banhistas:

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