Historicamente, medidas protecionistas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, geram retaliações comerciais e tensões globais. Em seu primeiro mandato (2017 – 2021), o foco foi direcionado para a China, o que deve se repetir. Na avaliação do economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio Da Luz, o incremento da guerra comercial entre as duas potências oferecerá novas oportunidades, pelo menos a curto prazo, para o agronegócio brasileiro e do Rio Grande do Sul. Da Luz explica que é importante, antes de tudo, entender a conjuntura da China. O país asiático enfrenta dificuldades estruturais para promover o crescimento econômico, exigindo aumento da própria produção.
“O desafio é que, ao fazê -lo, eles precisam exportar muito mais. Alguém tem que comprar todos esses produtos, que chegam aos Estados Unidos, Brasil e Europa “, disse ele, destacando os esforços das indústrias locais para competir com as mercadorias através do governo chinês.
Como resultado, os destinos de exportação de Pequim acabam erguendo barreiras protecionistas.
“Só que Trump faz isso de forma histriônica, barulhenta, que é o jeito dele”, analisou.
A contraparte chinesa retaliará os produtos agrícolas dos EUA.
“O comércio ainda é uma estrada de dois lances. Para exportar, tenho que importar. Se eu baixar o preço, o outro muito baixo. É assim que a indústria funciona ”, ele explica Luz.
Segundo o economista, a China aplica restrições aos produtos agrícolas dos EUA, a competitividade do que é apresentado pela agricultura brasileira, como aconteceu no período passado de Trump.
“Mas desta vez, a administração de Trump está muito mais preparada. Este é um agronegócio americano”, diz ele sobre Luz e ressalta que o Brasil e os Estados Unidos são a principal competição em produtos agrícolas.
Analisando o primeiro mandato de Trump, o chefe do Departamento de Economia da Universidade Federal de Santa María (UFSM) no campus de Missões Palmeira Das, Nilson Luiz Costa, disse o agente culpado de “o colapso de uma economia de estilo fundou o Mercado”.
Como resultado, grande parte do apelo da China a produtos de agressão agrícola, especialmente alimentos, começou a ser cumprida pelo Brasil. Embora a China não tenha evitado a compra diretamente dos Estados Unidos, o Brasil venceu o concorrente no departamento da nação asiática. mercado.
“Nesse contexto, um país como os Estados Unidos que vende políticas protecionistas significa, em grande parte, anuncia o agronegócio brasileiro e o Rio Grande do Sul.
Basicamente, ele alerta em comparação com produtos semelhantes ao complexo de soja, como carne. Costa conclui enfatizando que o global sofre transformações.
“Não está em nossas mãos descrever o que o presidente Trump fará. Mas ele está em nossas mãos para reagir de forma inteligente e procurar essa realidade, mantendo um procedimento para incentivar cadeias produtivas e bioenergia”, sugere, enfatizando que o estado tem um cultura de produção sustentável.
“É um novo momento. Precisamos entender o que vai se tornar realidade dos discursos de Trump e o impacto que se produzirá, abrindo ou restringindo oportunidades”, afirma o professor.
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