Perdas de até 70% na safra de soja levam sul de MS a pedir decreto de emergência

A seca séria que está punindo ao sul de Mato Grosso do Sul está motivando os agricultores rurais de soja a se mobilizar para solicitar um decreto de emergência na região.

Segundo Renato Franco Oliveira de Moraes, as perdas podem ser bem-sucedidas em até 70% em culturas seguras, segundo o Instituto de Estudos Agro de Dona Oliveira.  

Segundo Moraes, em muitas culturas, as perdas já estão alcançando níveis irreversíveis.

“Mesmo que a precipitação ocorra, os afetos irreparáveis ​​já excedem 30% das culturas no sul do estado. A medida de emergência é aliviar as perdas ”, diz ele.

O consultor agrícola Otavio Vieira de Mello, que acompanha de perto a situação, descreve as lavouras do sul do Estado como “calamitosas”. Em Itaporã, por exemplo, as perdas irreversíveis ultrapassam 50%, com uma produtividade média de apenas 30 sacas por hectare, contra uma média histórica de 60 sacas por hectare. 

“Para os agricultores que plantaram em outubro, o cenário é ainda mais sério, com alguns espaços que registram entre 15 e 25 sacos que consistem em hectare. Além disso, a qualidade dos grãos está comprometida devido ao estresse hídrico”, explica ele.

Os dados são corroborados pelo boletim Casa Rural da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), que aponta que 60% das lavouras na região sul enfrentam problemas. Desses, 30% estão em condições ruins, enquanto outros 30% são classificadas como regulares, o que equivale a cerca de 400 mil hectares afetados.

A região sul de Mato Grosso do Sul é a mais afetada pela estiagem, com a pior funcionalidade na classificação das situações de lavoura entre as regiões do estado. Apenas 39% das culturas são bem classificadas em regiões como o norte, onde 93% dos espaços plantados estão no estado.

Nas regiões, os índices também são mais favoráveis: o nordeste (88%), o oeste (81%), o centro (66%), o sudoeste (69%), a frente sul (64%) e o sudeste ( 74%).

Em Dourados, um dos municípios mais impactados, a situação é crítica. Dos 254.689,41 hectares de área plantada, apenas 40% das lavouras estão em boas condições, enquanto 60% enfrentam algum tipo de problema, reflexo direto da estiagem prolongada.

A crise motivou uma assembléia da Associação da Associação Técnica Rural de Mato Grosso do Sul Rural (AASTEC-MS) na semana passada, que discutiu o pedido oficial de decreto de emergência com aprovação.  

Paulo Bózoli, presidente da entidade, destacou que o encaminhamento será decidido nos próximos dias, dependendo das condições climáticas.

“Temos que esperar mais esta semana e acompanhar um pouco mais a evolução da safra para tomar essa decisão. No entanto, estamos conversando com a Aprosoja-MS para, quem sabe, fazer uma ação conjunta”, disse.  

Em Dourados, José Tarso Moro da Rosa, diretor da União Rural, também reforça a necessidade do decreto. Ele já solicitou a ele do Secretário de Agricultura Municipal, Bruno Pontim e o controle dos bancos para ajudar os produtores.

“O grande desafio é que estamos na terceira safra consecutiva de prejuízos por conta da estiagem. O decreto basicamente em negociações com revendas e o acionamento do seguro agrícola”, diz.

Segundo ele, a produtividade da região caiu para cerca de 40 sacos que consistem no hectare, um alívio da média antiga.

Além da solicitação de emergência, as medidas de longo prazo da Mavens para resolver o problema. Mário José Maffini, presidente da Organização das Plantações (GPP), defende a adoção de sistemas de irrigação como uma solução viável.  

“Precisamos planejar a próxima safra considerando tecnologias que reduzam os impactos climáticos. O decreto é uma ferramenta imediata, mas o futuro exige investimentos em sustentabilidade e resiliência”, alerta.

Os produtores rurais de Amambai também já solicitaram decreto de situação de emergência à prefeitura do município, conforme informações do portal do Cone-sul A Gazeta News.

De acordo com a publicação, a União Rural de Amambai (MSR), as corporações e as cooperativas de assistência técnica do município fizeram um relatório detalhado sobre a colheita de soja 2024/2025 na gama de Amambai.

De acordo com o relatório, até o momento, com cerca de 5% dos 144. 000 hectares já colhidos, a média consistente por hectare está entre 30 sacas e 40 sacas, o que representa uma produção de 50% para as expectativas de colheita.

Outro desafio considera a qualidade dos grãos colhidos. “O cenário é essencial e tende a piorar, se a seca persistir”, disse Douglas Antunes Pinto Júnior.

Conforme publicado através do site de notícias, a região de Sidrolandia e Maracaju, a seca também tem uma dor significativa para as plantações na região.  

O agricultor de soja na região de Sidrolân, Diego Burgel, notou que suas expectativas caem significativamente. Inicialmente, esperava colher entre 60 e 65 sacos que consistiam no hectare dos 6. 200 hectares plantados, o que constituiria uma produção significativa e um retorno monetário.

Com o clima desfavorável, a Burgel agora estima uma perda de 30% de seu potencial produtivo, prevendo um corte entre 42 sacas e 45,5 sacas condizentes com o hectare.

De acordo com o Boletim Famasul, a previsão da chuva para os próximos 16 dias traz esperança, com volumes que podem ter sucesso em 203 milímetros em partes da região sul. Se confirmado, as culturas que ainda não entraram na fase de preenchimento de grãos podem ser parcialmente registradas. No entanto, para culturas em estágios mais complexos, como maturação, o alívio será limitado.

Apesar da expansão de 6,8% da área de soja nessa cultura, a estiagem ameaça comprometer a produção estadual, estimada em 13,977 bilhões de toneladas. Para os fabricantes do sul do Mato Grosso do Sul, as próximas semanas serão decisivas.

* Colaboração subzan benites

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Os amendoins ganharam área no meio da soja, carne e polpa, e colocaram o relógio grosso como o maior momento do fabricante de Legumus em Casca, Brasil, solo São Paulo.

Até então restrito a pequenas áreas em propriedades da agricultura familiar, o amendoim ocupou cerca de 21 mil hectares na safra passada, e a meta para 2025 é que a área plantada supere os 40 mil hectares. A produção, que em 2024 foi de 42,5 mil toneladas, deve saltar para 95,7 mil toneladas.

Na última sexta-feira (24), aconteceu o “2º Dia do Amendoim”, evento voltado aos agricultores locais, que trouxe uma programação diversificada, com palestras ministradas por especialistas renomados e debates sobre inovações no cultivo de amendoim. 

Durante a cerimônia de abertura, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, apresentou os movimentos evoluídos pela administração estadual e respondendo à falta de industrialização do setor. A Convenção tomou posição na sede de Almandoglor, na glória de Dourados. .

“Essas são novas oportunidades para culturas que surgem em Mato Grosso do Sul. Fechamos no ano passado com mais de 20. 000 hectares plantados e, como a Conab este ano, excederemos 40. 000 hectares. Temos um domínio para expandir ainda mais ”, disse o secretário executivo da Semados.

Os prêmios também são uma opção para a intensificação das áreas de pasto.

“É uma excelente opção para áreas arenosas, onde o risco de plantio de soja é maior. Esse evento está alinhado à estratégia do Governo de diversificar nossa cesta de produtos. As lavouras de amendoim estão crescendo rapidamente, graças ao apoio das instituições de pesquisa e dos órgãos de assistência técnica, permitindo um crescimento sustentável com adoção de tecnologia e redução de riscos”, pontuou Beretta.

O fomento à expansão da cultura do amendoim em Mato Grosso do Sul é uma política de diversificação da base produtiva agrícola implementada por meio do governo estadual, os semades.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc, ressaltou a cultura das leguminosas no estado.

“O amendoim está se ajustando a uma escolha vital para a cultura de verão no Mato mais ou menos Sul. Temos domínios irrigados e choveram, e possivelmente seríamos o estado com a maior taxa de expansão do domínio plantado com amendoim no país”, disse ele.

Ele lembrou que o governo atraiu uma das transformações de amendoim em Casul, que é implementada em Bataguassu.

“Casul é uma cooperativa clássica para exportar amendoins e, com sua chegada, criamos uma cadeia produtiva. Atualmente, as indústrias estaduais de alimentos prometem amendoins de outros estados, no entanto, a produção local para atender a esse pedido “, afirmou.

Libera a importância de ocasiões, como dias em dinheiro.

“Eles são básicos para a apresentação de tecnologias, lucratividade e potencial produtivo. Utilizado para produção de amendoim, expansão de oportunidades para os produtores”, concluiu.

De acordo com o conhecimento da Companhia Nacional de Suprimentos (CONAB) para a colheita 2024/2025, a cultura de amendoim da primeira cultura em Mato Grosso do Sul tem uma expansão significativa para a última colheita.

No domínio coletado, a projeção é de 42,3 mil hectares, uma edificação de 99,5% para os 21,2 mil hectares registrados na cultura 2023/2024; Já na produção estimada, a espera é de 95,7 mil toneladas na cultura 2024/2025, superando 126,5% para 42,5. 000 toneladas da safra passada.

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