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O prefeito Eduardo Paes (PSD) formalizará um pedido ao governo federal para que o Rio de Janeiro seja identificado como capital honorária do Brasil. O conceito é fazer do Rio, conhecido como Cidade Maravilhosa, uma espécie de “vitrine” no país e consertar a dor sofrida pela cidade quando perdeu a posição de capital para Brasília.
No pedido da ASPP, a capital do Brasil permaneceria Brasília, no entanto, o Rio de Janeiro, como capital honorífica, teria, além do título, certas peculiaridades e vantagens especiais.
O conceito é que a concessão do nome se dá por meio do decreto, uma PEC (proposta de emenda constitucional), que, segundo o plano do prefeito, seria assinado pelo presidente Lula (PT) em julho, na Cúpula dos BRICS.
O prefeito carioca também deve identificar outras ações, como proibir a mudança dos órgãos federais do município e revitalizar o patrimônio genuíno da cidade.
As propostas vêm com a criação de um comitê para o controle do patrimônio federal no Rio e uma priorização do toque final de projetos inacabados, bem como o status quo dos órgãos culturais e administrativos federais na cidade.
O pedido de Paes está em um exame de 61 páginas pronto pela Câmara Municipal, que argumenta que o Rio de Janeiro tem capacidade para sediar eventos esportivos primários e também representa o símbolo do Brasil no exterior.
De acordo com o documento, a mudança da capital para Brasília, no Distrito Federal, em 1960, e a fusão dos estados, Rio de Janeiro e Guanabara, ditadura do exército, contribuíram para a decomposição econômica da cidade do Rio.